Presidente do grupo Fosun é o 11º mais rico da China

26 de out. de 2015, 10:56 — Lusa/AO online

  A fortuna pessoal de Guo Guangchang, 48 anos, avançou de 3,7 mil milhões de euros para 6,61 mil milhões no espaço de um ano. Segundo a Forbes, a fortuna dos homens mais ricos da China aumentou em 17 mil milhões de dólares (15,40 mil milhões de euros), desde 2014. É um avanço de 20%, - muito acima da taxa de crescimento da economia chinesa no último trimestre, de 6,9% -, apesar da queda abrupta na bolsa de Xangai, que entre meados de junho e o dia nove julho desvalorizou-se 30%. Tudo junto, os 100 mais ricos da China valem 450 mil milhões de dólares (408 mil milhões de euros) - quase o dobro do Produto Interno Bruto (PIB) português. O magnata chinês especializado no mercado imobiliário e no setor do entretenimento, Wang Jianlin, destronou Jack Ma, o fundador do grupo de comércio eletrónico Alibaba, como o homem mais rico da China. A fortuna de Wang, que é também membro do Partido Comunista Chinês (PCC), cresceu de 13,2 mil milhões de dólares para 30 mil milhões (27,1 mil milhões de euros), segundo a revista. Os lucros foram impulsionados pela valorização de duas das suas empresas na bolsa de Xangai, que antes de colapsar, avançou 150% no espaço de quase um ano inteiro. "É bom ter dinheiro", disse o presidente e fundador do grupo Dalian Wanda durante a apresentação da lista. "A maioria das pessoas com dinheiro, especialmente os extraordinariamente ricos, são boas pessoas". Seis dos dez homens mais ricos da China operam no setor da tecnologia, incluindo o chefe da Tencent Holding, a maior empresa de serviços de internet na China, Ma Huateng (terceiro), o fundador da fabricante de telemóveis Xiao Mi, Lei Jun (quarto), e o CEO do motor de pesquisa chinês Baidu, Robin Li. A China representa 10% da riqueza mundial e desde o início do século o PIB chinês quintuplicou. Constitucionalmente, o país define-se como "um estado socialista liderado pela classe trabalho e baseado na aliança operário-camponesa". O marxismo-leninismo continua a ser "um princípio cardial" do PCC. Contudo, desde há cerca de duas décadas, o Partido passou a defender a "economia de mercado socialista" e a encorajar a iniciativa privada.