Presidente do governo regional de Madrid pede congresso do PP o mais rápido possível
22 de fev. de 2022, 13:17
— Lusa/AO Online
Díaz
Ayuso rejeitou que haja "uma guerra de interesses" com o líder do
partido, uma vez que o seu lugar "é Madrid", segundo disse à margem do
primeiro ato institucional em que esteve após a crise aberta com Pablo
Casado. A líder regional anunciou que vai
enviar ao Ministério Público toda a documentação do contrato
relacionado com o seu irmão, que abriu a guerra com o líder do PP.Em
declarações à comunicação social à margem da inauguração de uma
biblioteca, Díaz Ayuso afirmou que o contrato relativo ao irmão foi
auditado pela Câmara de Contas e insistiu que "é perfeitamente legal".Explicou
que teve conhecimento deste contrato um ano e meio depois de ter sido
assinado e que ninguém do seu Conselho interveio na sua adjudicação,
adiantando que, uma vez enviada toda a documentação para o Ministério
Público, estará à disposição deste órgão “em caso de necessidade de mais
alguma coisa".A liderança nacional do PP
estaria a investigar desde outubro passado um contrato de 1,5 milhões de
euros relacionado com o irmão da presidente de Madrid, tendo-lhe pedido
explicações sobre as possíveis irregularidades.A
investigação teria sido feita ao irmão da líder de Madrid, Tomás Díaz
Ayuso, e pretendia, entre outras coisas, obter uma declaração da sua
conta bancária pessoal, bem como a lista dos fornecedores da empresa
Priviet Sportive, à qual a Comunidade de Madrid adjudicou em abril de
2020 um contrato direto de 1,5 milhões de euros para a compra de
máscaras FFP2 e FFP3.