Autor: Lusa/AO Online
Num artigo publicado na página ‘online' do COP, Constantino admite que são necessárias iniciativas que possam atenuar os impactos "da paralisação a que a generalidade das atividades foi sujeita", lembrando que "um conjunto significativo de países europeus" construíram "respostas políticas para a situação".
Intitulado "Lucidez na avaliação e clareza nas políticas", o texto pede que não se olhe apenas para "a retoma da situação desportiva com mais ou menos limitações sanitárias" ou com medidas que dependam em exclusivo “do modo como as autoridades de saúde pública vão avaliando a evolução da situação epidemiológica", o que seria "um erro".
Para José Manuel Constantino, há de momento uma "negação da realidade, através da escolha de apenas uma das suas partes: a retoma da atividade desportiva", faltando ainda "muito" por fazer.
Para o líder do COP, esta negação "não augura nada de bom quanto ao futuro", que pede "lucidez na avaliação da situação, rigor nos dados e clareza nas políticas", um "reconhecimento categórico e inequívoco das dificuldades do momento" e "um reforço dos mecanismos de cooperação entre Governo e as organizações desportivas".
"Ao
Governo cabe escolher os riscos - por motivos distintos eles existirão
sempre com atividades paralisadas ou retomadas -, mas nessa escolha só
retirará benefícios se considerar que é tão importante a decisão estar
tecnicamente fundamentada no domínio da segurança sanitária como no
domínio da segurança desportiva", apelou José Manuel Constantino.