Presidente de Cuba admite que economia atravessa "circunstâncias adversas"
O Presidente de Cuba, Raul Castro, admitiu que a economia do país atravessa "circunstâncias adversas" que obrigam à redução de gastos e a impulsionar a poupança, mas recusou os "augúrios" sobre um iminente colapso económico.

Autor: Lusa / AO online

 

No primeiro semestre do ano, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1%, metade do previsto, segundo disse Raul Castro à Assembleia Nacional do país.

Segundo o Presidente cubano, aquele resultado foi condicionado por vários fatores, nomeadamente o incumprimento das receitas das exportações em conjunto com a "contração do abastecimento de combustível acordado com a Venezuela".

Raul Castro apontou também como "circunstancia adversa" a continuação do bloqueio dos Estados Unidos.

"Devido àquelas circunstâncias adversas, o Conselho de Ministros adotou um conjunto de medidas para enfrentar a situação e garantir as atividades principais que asseguram a vitalidade da economia, minimizando os efeitos na população", afirmou Raul Castro, num discurso divulgados pela imprensa oficial.