Presidente da República exprime pesar pelas vítimas portuguesas em Israel
11 de out. de 2023, 16:18
— Lusa
“O
Presidente da República exprime o seu pesar, de forma especial,
relativamente aos cidadãos portugueses falecidos ou desaparecidos em
Israel nos últimos dias”, refere uma nota publicada no `site´ da
Presidência.Na sequência da posição já
expressa no sábado, Marcelo Rebelo de Sousa reafirmou ainda a condenação
aos ataques contra civis e apelou ao respeito pelas resoluções das
Nações Unidas e ao estabelecimento da paz.No
sábado, o chefe de Estado português condenou os “ataques lançados pelo
Hamas contra civis” nesse próprio dia e enviou ao Presidente Isaac
Herzog uma mensagem de condolências e solidariedade para com o povo
israelita e as famílias das vítimas.Relativamente
ao número de cidadãos nacionais afetados, o ministro dos Negócios
Estrangeiros confirmou hoje que há a “lamentar neste momento o
falecimento de uma luso-israelita”, manifestando as “profundas
condolências” à família, e adiantou que há “mais quatro desaparecidos”.João
Gomes Cravinho especificou que os desaparecidos “são todos
luso-israelitas”, o que significa que, do ponto de vista das autoridades
israelitas, “são cidadãos israelitas e estão sob a proteção” dessas
autoridades.Questionado sobre se tem
conhecimento de que os desaparecidos foram feitos reféns, o governante
disse não querer especular, referindo que “a situação é extremamente
delicada”.O avião que transportou esta
noite 152 portugueses e luso-israelitas do Chipre para Lisboa, fugidos
ao conflito entre Israel e o Hamas, aterrou hoje a meio da manhã no
aeroporto de Figo Maduro.O movimento
islâmico Hamas desencadeou no sábado um ataque surpresa contra o
território israelita, sob o nome de operação “Tempestade al-Aqsa”, com o
lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados
por terra, mar e ar.Em resposta ao ataque
surpresa, Israel bombardeou a partir do ar várias instalações do Hamas
na Faixa de Gaza, numa operação que batizou como “Espadas de Ferro”.O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2006 e é classificado como terrorista pela União Europeia, Estados Unidos e Israel.