Presidente da República deu posse a dez novos secretários de Estado
17 de out. de 2018, 11:50
— Lusa/AOOnline
Numa
cerimónia de cerca de dez minutos, na Sala dos Embaixadores do Palácio
de Belém, em Lisboa, tomaram posse como novos secretários de Estado Luís
Goes Pinheiro (Adjunto e da Modernização Administrativa), Ana Pinto
(Defesa Nacional), João Correia Neves (Economia), João Torres (Defesa do
Consumidor), João Catarino (Valorização do Interior), Ângela Ferreira
(Cultura), João Sobrinho Teixeira (Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior), Francisco Ventura Ramos (Adjunto e da Saúde), Raquel Bessa de
Melo (Saúde) e João Galamba (Energia).Foram
reconduzidos como secretários de Estado Ana Mendes Godinho (Turismo),
José Mendes (Adjunto e da Mobilidade), Carlos Manuel Martins (Ambiente),
Célia Ramos (Ordenamento do Território e Conservação da Natureza) e Ana
Pinho (Habitação).Durante
a cerimónia, por lapso, Francisco Ventura Ramos começou a assinar antes
de ler o auto de posse, situação que provocou sorrisos do presidente da
Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e do Presidente da
República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pela qual depois pediu desculpa.Assistiram
a esta cerimónia de posse, que terminou pelas 11h10 (menos uma nos Açores), o
primeiro-ministro, António Costa, os ministros dos Negócios
Estrangeiros, Augusto Santos Silva, da Presidência e da Modernização
Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, do Planeamento, Pedro
Marques, do Ambiente e da Transição Energética, João Pedro Matos
Fernandes, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor.Estiveram
também presentes os novos ministro da Defesa Nacional, João Gomes
Cravinho, da Cultura, Graça Fonseca, e da Saúde, Marta Temido.Pedro
Siza Vieira, que já fazia parte do elenco ministerial como ministro
Adjunto e que agora acumula essas funções com a pasta da Economia,
esteve ausente por se encontrar doente, segundo fonte do Governo.Terminada
a cerimónia de posse, seguiu-se uma sessão de cumprimentos
aos novos governantes, com uma longa fila, o que levou o secretário de
Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, a observar para os
jornalistas, à saída: "Ainda vão levar três horas aí".Ao
deixar o Palácio de Belém, o ministro do Ambiente e da Transição
Energética, João Pedro Matos Fernandes, foi questionado sobre o motivo
que o levou a escolher o dirigente socialista João Galamba para a
secretaria de Estado da Energia, mas remeteu declarações para mais
tarde: "Falo depois".João
Galamba também não quis falar nesta ocasião. Interrogado sobre quando
explicará publicamente os seus projetos para a pasta da Energia,
respondeu: "Não hoje".O
primeiro-ministro, António Costa, deixou o Palácio de Belém pelas
11h20 (menos uma nos Açores), para viajar para Bruxelas, onde irá participar na reunião do
Conselho Europeu e na 12.ª Cimeira Ásia-Europa.Esta
recomposição do XXI Governo Constitucional, chefiado por António Costa,
abrangeu os ministérios da Defesa, da Economia, da Saúde, da Cultura,
do Ambiente, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e da Presidência -
pela saída de Graça Fonseca de secretária de Estado deste ministério
para assumir as funções de ministra da Cultura.Outros
oito até agora secretários de Estado abandonaram o Governo nesta
remodelação: Marcos Perestrello (Defesa), Miguel Honrado (Cultura),
Paulo Ferreira (Economia), Ana Teresa Lehmann (Indústria), Jorge Seguro
Sanches (Energia), Fernando Araújo (Adjunto e da Saúde), Rosa Matos
Zorrinho (Saúde) e Maria Fernanda Rollo (Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior).Na
segunda-feira, o chefe de Estado deu posse aos novos ministros da Defesa
Nacional, da Economia, da Saúde e da Cultura, Graça Fonseca, que
substituíram nesses cargos, respetivamente, José Azeredo Lopes, Manuel
Caldeira Cabral, Adalberto Campos Fernandes e Luís Filipe Castro Mendes.Além
disso, na sequência de uma alteração orgânica, o ministro do Ambiente,
João Pedro Matos Fernandes, tomou posse como ministro do Ambiente e da
Transição Energética, pasta até então no Ministério da Economia.Com
esta remodelação, a terceira a nível ministerial e a mais abrangente
desde a posse do executivo minoritário do PS, em 26 de novembro de 2015,
o Governo ficou com menos um ministro, passando a ter 16, dos quais
quatro mulheres, e com mais um secretaria de Estado, num total de 44.