Autor: Lusa/AO Online
Maia Sandu "realizará uma
reunião do Conselho Supremo de Segurança devido aos incidentes na
região da Transnístria", indicou a Presidência da Moldávia num
comunicado.
Duas explosões
danificaram uma torre de rádio e, na segunda-feira, as autoridades
separatistas relataram um ataque com lançador de granadas contra um
prédio oficial na capital regional Tiraspol. Esses dois incidentes não causaram vítimas, mas reforçam o medo do conflito que assola a vizinha Ucrânia se estender à Moldávia.
A
Moldávia alcançou a independência no início dos anos 1990, com o colapso
da União Soviética, mas as tropas da Rússia estabelecidas numa franja
do território, com menos de meio milhão de habitantes, conhecida como
Transnístria, opuseram-se às autoridades moldavas e estabeleceram um
novo estado independente, declarando uma república de facto.
A Transnístria não é reconhecida internacionalmente como país, mas continua a existir como entidade separada da Moldávia
Calcula-se que um contingente de cerca de dois mil soldados russos se mantém permanentemente na Transnístria.
Tiraspol
encontra-se a apenas uma centena de quilómetros do porto ucraniano de
Odessa, um dos objetivos da atual campanha do Kremlin.