Precários das escolas de São Miguel querem integrar os quadros
24 de jan. de 2020, 19:03
— Lusa/AO Online
A porta-voz da
plataforma de representantes dos trabalhadores integrados em diversos
programas ocupacionais, Carla Alberto, declarou à agência Lusa que
existem cerca de sete mil precários a desempenharem funções em várias
escolas.Carla Alberto reivindicou
“trabalho justo e não precário” para os cerca de 100 colegas presentes
na entrega da petição e para os restantes que não puderam estar no
local.A porta-voz explicou que os
precários mais antigos já integram programas operacionais há sete anos,
sendo que, no seu caso, é a terceira pessoa mais antiga em termos de
precariedade, trabalhando há quatro anos na Escola Rui Galvão de
Carvalho.Carla Alberto, que entregou o
documento a um representante do Governo Regional, uma vez que o
presidente Vasco Cordeiro encontra-se em visita oficial a São Jorge,
disse que vão voltar a concentrarem-se em fevereiro, no mesmo local.Na
petição, os trabalhadores precários consideram que “deram um contributo
decisivo ao longo dos últimos anos, no âmbito do funcionamento das
diversas unidades orgânicas do sistema educativo regional”.“É
um facto que a dotação dos assistentes operacionais nas diversas
escolas da região está longe de corresponder às verdadeiras necessidades
das mesmas, o que acarreta dificuldades várias a nível do funcionamento
e projeta também graves problemas a nível da manutenção da segurança
dos alunos e das instalações escolares”, consideram os trabalhadores.Os
trabalhadores propõe assim que sejam “criados mecanismos legais
necessários para integrar, na carreira de assistentes operacionais, os
trabalhadores colocados nas escolas ao abrigo de diversos programas
operacionais”.