Praxe deverá decorrer em Coimbra mas com uso obrigatório de máscara
Covid-19
4 de ago. de 2020, 10:13
— Lusa/AO Online
"As praxes
deverão decorrer à mesma, visto que passa a haver aulas presenciais",
disse à agência Lusa o ‘dux veteranorum', Matias Correia, que lidera o
Conselho de Veteranos, entidade reguladora da praxe na Universidade de
Coimbra.Segundo o responsável, a decisão foi tomada "em articulação com a reitoria da Universidade de Coimbra".Para
garantir uma maior segurança num contexto de pandemia, além da
determinação do uso obrigatório de máscara nas praxes, o Conselho de
Veteranos vai publicar recomendações para que as atividades ocorram com
"grupos mais pequenos e, dentro do possível, que garantam o
distanciamento físico".Questionado sobre
se será recomendado um número máximo de estudantes por praxe, Matias
Correia afirmou que esse número ainda não foi discutido. "Ao
nível da integração e da interação dos caloiros, a praxe acaba por ser
um ‘medium' bastante eficaz. É justificável que aconteçam as atividades
praxísticas", salientou, frisando que, a partir do momento "em que se
justifica haver 15 pessoas numa sala de aulas, também se justifica fazer
este tipo de atividades".Para o ‘dux
veteranorum', "se as pessoas não estiverem na praxe estão num bar ou
numa esplanada", ou seja, o risco de contágio "não é amplificado pelas
atividades praxísticas".Ainda assim, caso
surja algum surto no seio da comunidade estudantil de Coimbra, o
Conselho de Veteranos irá "suspender imediatamente a praxe".A decisão de se manter a praxe, frisou o responsável, está dependente da "evolução da situação epidemiológica".