Autor: Susete Rodrigues/AO Online
De acordo com nota, com uma estimativa de custos de cerca de 900 mil euros, o projeto irá desenvolver-se em duas fase: “A primeira fase de execução passa pela “repavimentação dos acessos, construção de passeios e bermas, delimitação de bolsas de estacionamento, reabilitação de circuitos e trilhos pedestres, miradouros, colocação de mobiliário urbano e criação de condições de acesso a pessoas portadoras de mobilidade reduzida”, explicou o autarca. Já a segunda fase, caso o projeto venha a ser consensualizado na freguesia e obtenha parecer positivo da Direção Regional do Ambiente, passará pela construção de um Centro Interpretativo, “mas sem ferir a paisagem e o ecossistema da Lagoinha”.
A preservação daquele espaço natural (área protegida, zona especial de proteção de espécies, integra da rede NATURA 2000 e a rede de geosítios da Região) é uma das principais preocupações do promotor do projeto, considerando inclusive a previsão de instalação de vários equipamentos de iluminação pública que recorram a energias renováveis, bem como ao nível dos materiais a utilizar não só nos acessos mas também no mobiliário urbano.
A terminar a “Presidência Aberta” à freguesia de Agualva, Tibério Dinis fez balanço positivo quanto à resolução de várias matérias que tinham sido identificadas, quer pela população como pelas instituições e coletividades da Freguesia.
“Na última “Presidência Aberta”
à Agualva os munícipes tinham-nos colocado problemas ao nível de
várias habitações devolutas e que lhes causavam problemas. No
último ano tivemos que proceder a várias demolições coercivas,
resolvendo estes problemas. Por outro lado, uma palavra salutar para
o associativismo da freguesia, muito jovem e dinâmico, e a
implementar vários projetos apoiados pela câmara municipal. Na
última vez que cá estivemos estava em curso a intervenção da
Igreja; já está concluída e a Igreja de Agualva está já aberta
ao culto”, disse Tibério Dinis, acrescentando que a Sociedade
Filarmónica quer fazer “uma intervenção ao nível de uma
ampliação para melhor poder receber as danças e bailinhos do
Carnaval da ilha Terceira e a câmara municipal está a apoiar. O
Grupo Desportivo e Recreativo de Agualva também candidatou um
projeto de reabilitação do Campo de Jogos Manuel H.R. Pires, para
voltar a promover a prática desportiva, nomeadamente ao nível do
futebol de onze na freguesia e a estamos também a apoiar”.