PR chinês pede “contenção máxima” em conversa com Macron e Scholz
Ucrânia
8 de mar. de 2022, 12:34
— Lusa/AO Online
A
China, que mantém boas relações com Moscovo, recusou, até agora, falar
de uma invasão da Ucrânia, lamentando apenas o conflito, ao mesmo tempo
em que disse “compreender” as preocupações de segurança russas.Segundo
a cadeia televisiva estatal CCTV, Xi Jinping disse que a China estava
“profundamente entristecida por testemunhar uma nova guerra no
continente europeu”.“Desejamos
pedir a maior contenção para evitar uma crise humanitária em grande
escala”, acrescentou, sem denunciar a ofensiva lançada, em 24 de
fevereiro, pelo Presidente russo, Vladimir Putin, contra o país vizinho.Xi
Jinping disse “apreciar os esforços da França e da Alemanha para atuar
como mediadores” e garantiu que Pequim também está pronta para
desempenhar "um papel ativo".“Devemos juntos apoiar as negociações pela paz entre a Rússia e a Ucrânia”, afirmou.A China "está pronta para fornecer ajuda humanitária à Ucrânia", acrescentou.O
Presidente chinês repetiu a oposição do seu país às sanções
internacionais, dizendo que as medidas tomadas contra Moscovo “causarão
danos a todas as partes”.