PPM pede fim do contrato com empresa responsável por abastecer o Corvo
15 de dez. de 2020, 17:14
— Lusa/AO Online
Em
nota de imprensa, o deputado do PPM na Assembleia Legislativa Regional,
Paulo Estêvão, refere que ao longo desses 25 dias existiram ocasiões em
que o abastecimento não foi realizado devido à “incompetência” e
“incúria” da empresa Barcos do Pico.O PPM,
que integra o Governo dos Açores, refere que a empresa atua com “total
impunidade, desrespeitando ostensivamente o contrato que a obriga a
realizar o serviço de transporte regular de mercadorias” entre as ilhas
do Faial, Corvo e Flores.“O grau de
incumprimento contratual da empresa Barcos do Pico é de tal ordem que
estão certamente reunidas as condições para que se possa proceder à
imediata cessação do mesmo”, lê-se no comunicado.O
PPM considera “falso” que o estado do mar “tenha impedido” o
abastecimento desde 20 de novembro e salienta que a empresa não adquiriu
nenhuma embarcação com capacidade de realizar regularmente o
abastecimento durante o inverno.O
monárquico pede ainda a demissão do presidente do Fundo Regional de
Apoio à Coesão e Desenvolvimento Económico, João Miguel Roque Filipe,
devido às “responsabilidades” na elaboração do contrato.O
deputado refere que o Governo Regional, liderado pelo PSD, está
“consciente da premência da resolução do abastecimento marítimo regular
ao Corvo” e que já está “a agir com sentido de urgência” para a
“resolução do assunto”.Como exemplo,
Estêvão refere que o executivo açoriano, liderado pelo social-democrata
José Manuel Bolieiro, contratou um voo suplementar para efetuar o
abastecimento por via área.“O PPM tem a
absoluta certeza de que o Governo Regional irá proceder, o mais
rapidamente possível, à realização de um novo contrato com uma empresa
que tenha realmente navios com características que lhes permitam
realizar o abastecimento marítimo [ao Corvo]”, assinala o comunicado.