Autor: Lusa
“Transmitimos ao senhor Presidente da República que ficou claro, através destas audições, que não estão reunidas as condições que garantam a aprovação de um segundo orçamento. E, portanto, nesse sentido o que nós considerámos é que estamos a perder tempo”, afirmou o líder parlamentar do PPM/Açores, Paulo Estêvão.
O deputado açoriano falava aos jornalistas após uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que está hoje a receber no Palácio de Belém, em Lisboa, os partidos representados no parlamento açoriano sobre a situação política na região, após o chumbo do Plano e Orçamento para 2024, e a possibilidade de dissolução da assembleia regional.
A convocação de eleições regionais antecipadas para o “mais breve possível, 04 de fevereiro”, é o cenário defendido pelo PPM que acusou os partidos que não viabilizaram o orçamento de criarem uma “crise artificial”, nomeadamente a Iniciativa Liberal (IL) e o Chega.
“Isto é uma crise artificial criada pelo PS, com o apoio do BE, da IL e também do Chega. São eles que criaram esta crise completamente artificial”, afirmou, sublinhando que a região dos Açores foi aquela que mais cresceu dentro da União Europeia.
Nesse sentido, Paulo Estêvão acusou a IL e o Chega de serem “partidos instáveis e que rasgam acordos”.