PPM/Açores diz que Orçamento da região para 2023 é "profundamente humanista"
21 de nov. de 2022, 12:28
— Lusa/AO Online
“O Plano e Orçamento que o
Governo Regional apresenta ao parlamento constitui uma resposta
histórica e profundamente humanista a uma conjuntura terrível, marcada
pela guerra, a crise energética, a espiral inflacionista e a terrível
subida das taxas de juro”, afirmou o líder partidário, Paulo Estêvão.O
líder do PPM, partido que integra o Governo dos Açores juntamente com o
PSD e o CDS-PP, falava no início da discussão do Plano e Orçamento da
região para 2023, na Assembleia Legislativa, na Horta.“É
verdade, é incontestável, que este Orçamento prevê os mecanismos
indispensáveis para salvar o grupo SATA, que a gestão socialista esteve à
beira de destruir. Mantém-se, no entanto, a Tarifa Açores, que o PS
considera ilegal”, acrescentou.Estêvão
realçou que aqueles documentos preveem 375 milhões de euros para o
funcionamento do Serviço Regional de Saúde, bem como um aumento de 15%
na diária atribuída aos doentes deslocados e do complemento especial
para o doente oncológico.O monárquico
enalteceu o aumento de 15% no complemento regional de pensão e no
programa de apoio à aquisição de medicamentos para idosos, o COMPAMID.“É
verdade, é real, que se procede ao aumento de 5% da renumeração
complementar, que se soma ao aumento extraordinário de 10% ocorrido no
segundo semestre de 2022”, salientou ainda.O
líder do PPM/Açores acusou o PS de “fuga à responsabilidade”,
condenando a “inação de 24 anos” dos socialistas enquanto lideraram o
Governo Regional (de 1996 a 2020).“O
PS/Açores – e, em particular, [o seu líder] Vasco Cordeiro – disse-nos,
no ano passado, que nada disto seria possível. Que vinha aí o diabo e
que já cheirava a enxofre”, criticou.O
Orçamento dos Açores para 2023, de cerca de 1,9 mil milhões de euros,
começou hoje a ser debatido no plenário da Assembleia Legislativa
Regional, onde a votação final global deve acontecer na quinta ou na
sexta-feira.O terceiro orçamento do atual
executivo chegou ao parlamento sem as ameaças de chumbo feitas no ano
passado pelos deputados com quem os partidos da maioria têm acordos de
incidência parlamentar - Chega, Iniciativa Liberal (IL) e deputado
independente (ex-Chega).A Assembleia
Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados e, na atual
legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, dois
do BE, um da Iniciativa Liberal, um do PAN, um do Chega e um deputado é
independente (eleito pelo Chega).