Portugueses planeiam gastar em média 377 euros no Natal, mais 1% que em 2016
21 de dez. de 2017, 08:49
— Lusa/AO Online
Com base num
inquérito a 470 pessoas, notou-se uma subida de 1,1% em relação a 2016
(373,35 euros) quanto ao valor médio a gastar. Em 2009, o valor tinha
sido de 490 euros, enquanto o valor médio mais baixo tinha sido de
253,52 euros em 2013.Em 2014 foi primeira vez que subiu a intenção de aumentar o valor gasto nesta quadra.O
inquérito concluiu que 38% dos inquiridos não recebe subsídio de Natal e
dos que recebem 6,6% não planeia utilizar o dinheiro nas compras e 6,7%
respondeu que o vai utilizar todo nos consumos habituais desta época
festiva.Quanto
aos produtos, o estudo mostra que as crianças continuam como os
principais destinatários dos presentes, já que nas famílias com filhos
(53%) a resposta é unânime sobre fazer compras para os mais novos, que
vão receber sobretudo brinquedos (45,3%), roupas ou sapatos (21,8%) e
livros (10%). No
caso dos adolescentes (entre os 12 e os 18 anos), as escolhas serão
sobretudo de roupa ou sapatos (31,2%), livros (15%) e acessórios
(10,0%). Para os adultos, os presentes de Natal são roupa ou sapatos
(35%), acessórios (21 %) e livros (13%).Mais
de 70% dos inquiridos responderam comprar durante o mês de dezembro,
verificando-se um aumento face ao ano anterior das pessoas que querem
antecipar essa tarefa (de 16,5% em 2016 subiu para 25,3% em 2017). As
compras antes de dezembro, segundo o estudo, visam “encontrar melhores
preços” (30%), “aproveitar promoções como 'Black Friday'” (26%) ou
“aproveitar promoções ocasionais” (22%). As
respostas têm revelado ainda a subida das intenções em fazer compras
‘online’, registando-se um aumento do número de portugueses que opta,
simultaneamente, pelas compras nos centros comerciais e pela internet
(2% em 2009 e 6,5% em 2017) ou ainda mesmo exclusivamente pela internet
(1% em 2009 para 6% em 2017). À
mesa no Natal continua a estar em destaque o bacalhau, com 63% das
intenções de compra, os doces típicos da época (60,1%) e o bolo rei
(56,8%).Em
média para o bacalhau estão destinados 91 euros, um valor muito próximo
de 2016. Em relação ao tipo do ‘fiel amigo’, 65% dos consumidores vai
preferir o bacalhau seco inteiro e a compra será também feita em
dezembro (50%), sendo que 35% opta por comprar em promoção. O hipermercado é o local de compra selecionado pela maioria (65%), logo seguido do comércio tradicional (31%).