Portugueses conhecem hoje melhor os sintomas do ataque cardíaco
14 de fev. de 2018, 08:35
— Lusa/AO Online
Iniciativa
do movimento Stent for Life, que visa salvar vidas através da melhoria
do tratamento proporcionado às vítimas de enfarte, este estudo foi
coordenado pelo cardiologista Helder Pereira e será apresentado hoje,
Dia Nacional do Doente Coronário. Os
sintomas mais referidos como indicadores de um enfarte do miocárdio são
a dor no peito (95%), arritmias/palpitações (89%) e paralisia/dormência
no braço (86%).Estes
valores apontam para um aumento do conhecimento das pessoas em relação a
este tipo de enfarte, já que atualmente 95% associaram a “dor no peito”
a esta doença, contra 85% num inquérito realizado há seis anos.A
esmagadora maioria dos inquiridos (92%) afirmou que existem fatores de
risco associados ao enfarte do miocárdio e alguns dos quais podem ser
evitados.A
maioria (66%) considera que todos os tipos de pessoas têm propensão para
um enfarte do miocárdio e mais de 60% associam dor no peito, náuseas e
vómitos a enfarte do miocárdio.Perante estes sintomas, 38% ligavam para o 112, enquanto 27% optavam por uma urgência hospitalar.Entre
os critérios apontados pelos inquiridos como fatores de risco para o
enfarte do miocárdio, o excesso de peso e alimentação desequilibrada
foram referidos por 99%. A maioria (55%) afirma que o enfarte pode
ocorrer em qualquer idade.Para
68% dos inquiridos, o eletrocardiograma é a melhor forma de
diagnosticar um enfarte, seguindo-se a avaliação clínica (52%) e o
ecocardiograma (42%).A
maioria dos inquiridos (86%) consideram que o enfarte do miocárdio pode
ser prevenido e que uma alimentação saudável é a melhor forma de o
prevenir.O
enfarte do miocárdio ocorre quando as artérias que irrigam o coração
ficam bloqueadas, impedindo assim este órgão de receber o necessário
sangue e oxigénio.Neste
estudo, 20% afirmaram que o enfarte do miocárdio acontece devido a
problemas do coração e 18% por causa de veias entupidas.