Portugal vai lutar sem se vergar por bom resultado nas quotas de pesca para 2026
12 de dez. de 2025, 16:37
— Lusa/AO Online
“A negociação faz-se
até ao último segundo, nunca estamos satisfeitos”, referiu o ministro,
em declarações aos jornalistas, em Bruxelas.“Lutamos
sempre pelo objetivo de termos possibilidades de pesca superiores
àquilo que efetivamente pescamos e, respeitando a sustentabilidade,
procurar minimizar o máximo possível os cortes”, acrescentou José Manuel
Fernandes.As prioridades portuguesas
nesta negociação são o linguado, o tamboril e o goraz, espécies de
grande importância comercial para as quais a Comissão Europeia recomenda
cortes de, respetivamente, 28%, 2% e 3% para o próximo ano.“Não nos vergamos”, destacou ainda o ministro.Além destes cortes, a proposta do executivo comunitário inclui reduções nas capturas de juliana (-26%) e de 5% no carapau.O carapau deverá ter uma redução de 5% em água ibéricas (856.520) e a solha de 20% em 2026, 2027 e 2028 (99 toneladas).Pescadas e raias mantém a quota de 2025 e a de atum rabilho deverá subir 17% e a dos areeiros 12%.Enquanto
se aguardam resultados para as negociações com a Noruega, José Manuel
Fernandes adiantou que na Terra Nova, Canadá, que integra a Organização
de Pescas do Atlântico Norte (NAFO, na sigla inglesa), há um aumento de
800 toneladas nas capturas de bacalhau.