Portugal teve um aumento de 216% de praticantes femininos de automobilismo
2 de jan. de 2023, 16:25
— Lusa/AO Online
Em
declarações à agência Lusa, Ni Amorim adiantou que, em 2022,
a FPAK teve 824 praticantes femininos licenciados quando, em 2021,
tinham sido 260.De acordo com o líder
federativo, já no ano anterior tinha havido um aumento de praticantes
femininos, pois em 2020 tinham sido 155, o menor número nos últimos
cinco anos.Isto porque, em 2019, tinham sido licenciadas 255 praticantes e 282 em 2018.“[Neste momento] estamos muito ativos no que respeita ao desporto automóvel no feminino”, disse o presidente da FPAK à Lusa.De acordo com Ni Amorim, tem havido “ações de sensibilização da chefia para o fomento do desporto junto das mulheres”.“Estou
numa comissão da FIA [Federação Internacional do Automóvel] – a
Comissão de Pilotos, presidida pelo brasileiro Felipe Massa – que está a
tratar de aumentar significativamente a quota de mulheres nos Turismos e
nos Fórmulas. Uma das alterações será a introdução de direção
assistida, pois fisicamente é mais difícil uma mulher ser competitiva
relativamente a um homem. É uma grande medida”, considerou Ni Amorim.O
líder federativo vê, por isso, com otimismo o futuro do automobilismo
português no feminino, apontando Maria Germano Neto como uma esperança
para chegar à Fórmula 1.“Acho que
poderemos ter alguém a competir ao mais alto nível. Por exemplo, fomos
dos países que mais pilotos femininos levámos aos Motorsports Games. A
Maria Germano Neto é a que tem a carreira mais bem estruturada. Tem
muito talento e muito trabalho”, concluiu Ni Amorim.