Autor: Lusa/AOonline
O economista está a trabalhar num estudo sobre o hipercluster do Mar, projecto que é apoiado e financiado pela Associação Comercial de Lisboa/Câmara de Comércio e Industria Portuguesa (ACL/CCIP) e será entregue ao Governo no próximo ano.
No domínio das questões do mar, realiza-se também na próxima segunda-feira a Conferência Ministerial sobre Política Marítima para a União Europeia, no âmbito da presidência portuguesa da UE, em Lisboa.
O objectivo que preside aos trabalhos é o de discutir medidas para uma política marítima integrada na Europa.
Segundo Ernâni Lopes, numa óptica estratégica, de desenvolvimento e prospectiva, "não faz sentido gastar dinheiro em segmentos do hipercluster do Mar.
O que o economista diz é que “é preciso tratá-lo no seu conjunto", nomeadamente no que respeita às telecomunicações, estaleiros de construção e reparação naval, portos, transportes marítimos e Marinha de Guerra.
"É uma nova abordagem do hipercluster do Mar", que caso não seja feita "o mais certo é falhar", pois Portugal "vai arcar com o ónus de uma visão fragmentária. Mais do mesmo não dá!", garante.
Ernâni Lopes alerta ainda para o facto de Portugal estar a perder terreno permanentemente: "Numa base que, de modo figurado, significa perder um semestre em cada mês".
Para o economista, a tão falada cultura marítima de Portugal tem vindo a perder-se.
"A cultura marítima bebe-se como o leite materno e perde-se, consistentemente, pelo desuso", alerta.
O economista dá como exemplos os ingleses e os holandeses, que "andaram a aprender na borda de água com os portugueses”.
Actualmente, diz, "os ingleses ganham oceanos de libras", com consultoria, registos, inspecções e peritagens.
"Portugal também poderia fazê-lo", assegura Ernâni Lopes.
No domínio das questões do mar, realiza-se também na próxima segunda-feira a Conferência Ministerial sobre Política Marítima para a União Europeia, no âmbito da presidência portuguesa da UE, em Lisboa.
O objectivo que preside aos trabalhos é o de discutir medidas para uma política marítima integrada na Europa.
Segundo Ernâni Lopes, numa óptica estratégica, de desenvolvimento e prospectiva, "não faz sentido gastar dinheiro em segmentos do hipercluster do Mar.
O que o economista diz é que “é preciso tratá-lo no seu conjunto", nomeadamente no que respeita às telecomunicações, estaleiros de construção e reparação naval, portos, transportes marítimos e Marinha de Guerra.
"É uma nova abordagem do hipercluster do Mar", que caso não seja feita "o mais certo é falhar", pois Portugal "vai arcar com o ónus de uma visão fragmentária. Mais do mesmo não dá!", garante.
Ernâni Lopes alerta ainda para o facto de Portugal estar a perder terreno permanentemente: "Numa base que, de modo figurado, significa perder um semestre em cada mês".
Para o economista, a tão falada cultura marítima de Portugal tem vindo a perder-se.
"A cultura marítima bebe-se como o leite materno e perde-se, consistentemente, pelo desuso", alerta.
O economista dá como exemplos os ingleses e os holandeses, que "andaram a aprender na borda de água com os portugueses”.
Actualmente, diz, "os ingleses ganham oceanos de libras", com consultoria, registos, inspecções e peritagens.
"Portugal também poderia fazê-lo", assegura Ernâni Lopes.