Portugal prepara plano específico para responder à pandemia
Covid-19
17 de mar. de 2020, 13:17
— Lusa/AO Online
O
documento, segundo a informação publicada pela DGS na sua página de
internet, está a ser elaborado com base no plano de contingência
existente. O novo instrumento designar-se-á “Plano Nacional de Preparação e Resposta à Doença por novo Coronavírus (COVID-19).
Neste sentido, foi atualizada a lista de especialistas que integram a
equipa criada para dar resposta ao surto, sob a designação de “Task
Force”. A “Task Force” tem como missão “a
centralização de toda a informação epidemiológica e evidência científica
pertinente à avaliação e gestão do risco de forma a emitir orientações e
recomendações para a sua contenção, sendo também responsável pela
comunicação do risco”, lê-se no documento.
Podem ser chamados a colaborar outros especialistas, quer a título
individual, quer como representantes de serviços ou organismos,
dependentes do Ministério da Saúde ou de outras instituições.
No âmbito da epidemia causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), com
origem na cidade de Wuhan, província de Hubei, China, que se disseminou a
outros continentes, foi ativada uma ´’Task Force’, coordenada pela DGS,
que promove a operacionalização e a adoção de medidas para prevenção e
controlo da infeção, previstas no plano de contingência.O coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou cerca de 170.000 pessoas no mundo, das quais 6.850 morreram.Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75.000 recuperaram.O
surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 140
países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a
declarar uma situação de pandemia. Depois
da China, que registou a maioria dos casos, a Europa tornou-se o
epicentro da pandemia, com quase 60.000 mil infetados e pelo menos 2.684
mortos.Itália, com 2.158 mortos (em
27.980 casos), Espanha com 309 mortos (9.191 casos) e França, com 127
mortos (5.423 casos) são os países mais afetados na Europa.
Portugal registou na segunda-feira a primeira morte, um homem de 80
anos, que se encontrava internado, com várias patologias associadas.Hoje, a Direção-Geral da Saúde registou 448 casos de infeção.