Portugal ganha 7,8% nas quotas totais mas perde no lagostim

17 de dez. de 2013, 19:09 — Lusa/AO online

  O compromisso hoje alcançado em Bruxelas numa negociação invulgarmente rápida - tradicionalmente estes encontros de dezembro para fixar os totais admissíveis de capturas (TAC) e quotas tornam-se "maratonas negociais" que se arrastam pelas madrugadas - prevê, para Portugal, aumentos de quotas individuais como na pescada (mais 15%, o equivalente a mais 634 toneladas), no carapau (mais 10%) e no tamboril (6%). Do lado das perdas, registam-se por exemplo diminuições das quotas de lagostim, que sofreram um corte de 10%, ou menos 18 toneladas, comparativamente ao ano ainda em curso, e de raias, também de 10%, ou menos 117 toneladas. Noutras espécies, Portugal mantém as quotas que lhe foram atribuídas em 2013, casos do biqueirão, juliana, linguado e solha.