Autor: Lusa/AO Online
Os números constam do balanço de atividades dos primeiros seis meses do ano feito pela Agência Espacial Portuguesa, que destaca os novos contratos com a ESA assegurados pelas empresas LusoSpace e FHP para fornecer componentes para a missão LISA, a primeira destinada a observar ondas gravitacionais e com lançamento previsto na década de 2030.
Segundo a agência nacional, os contratos com estas duas empresas portuguesas, no valor total superior a seis milhões de euros, representam o "maior volume de financiamento" contratualizado entre a ESA e Portugal "para uma única missão" até à data.
O balanço realça, ainda, o aumento do universo empresarial português ligado ao espaço, que passa a totalizar 87 empresas com a criação de três novas companhias, duas delas subsidiárias de empresas estrangeiras que se instalaram na ilha açoriana de Santa Maria e que "vão trabalhar no desenvolvimento de tecnologias de produção em órbita e no segmento dos lançadores".
De acordo com a Agência Espacial Portuguesa, a participação de empresas nacionais nos programas da ESA atingiu 110 milhões de euros em contratos entre 2019 e 2025.
Portugal é Estado-membro da ESA desde 2000.
A par de empresas, o setor espacial português agrega 46 centros de investigação.