Política
Portas declara no Corvo que «respeitar os Açores é visitar as nove ilhas»
O líder nacional do CDS/PP declarou no domingo, na mais pequena ilha açoriana, que "respeitar os Açores é visitar as nove ilhas".

Autor: Lusa/AO online
Paulo Portas reagia assim a críticas de alguns partidos que consideram demasiado prolongada a sua visita aos Açores durante a campanha para as eleições legislativas regionais.
Num jantar-convívio na Associação de Bombeiros Voluntários de Vila do Corvo, Paulo Portas afirmou que "anda para aí alguma gente incomodada com a minha presença nos Açores", para esclarecer que, ao contrário de outros líderes nacionais, o presidente do CDS/PP não vai apenas a São Miguel e à Terceira.
No seu entender, "um corvino é tão açoriano como os habitantes das outras ilhas" e deve merecer, por isso, a mesma atenção por parte dos políticos.
Paulo Portas, que há três semanas não conseguiu visitar o Corvo devido ao mau tempo, adiantou que mantém a promessa de visitar, até ao próximo dia 19, as nove ilhas dos Açores.
"À medida que os dias passam, o CDS/PP vai ganhando mais força", destacou Portas, perante mais um comício com casa cheia de apoiantes e simpatizantes do partido, que terminou com um baile, a cargo de um agrupamento musical local.
No seu entender, numa altura em que as pessoas estão cada vez mais "desmotivadas para a vida política", este género de mobilização revela bem como "estamos a incomodar os outros partidos".
O líder nacional dos democratas-cristãos deposita grande confiança na lista de candidatos pela ilha do Corvo, encabeçada por José Silva, funcionário da SATA e que tem como mandatário João Greves, ex-deputado do CDS/PP e ex-presidente da Câmara.
Paulo Portas voltou a apelar ao voto no seu partido, sublinhando que o CDS/PP é a "única" alternativa ao "exagero de poder do PS" e ao "desinteresse do PSD".
No comício, Portas teve ainda tempo para enviar um recado ao primeiro-ministro, em resposta às medidas anunciadas pelo Governo da República para combater a crise financeira no país: "Não se esqueça das famílias que não conseguem pagar os empréstimos à banca, nem das pequenas e médias empresas, que estão sem liquidez de tesouraria".