Autor: Lusa / AO Online
“Todos os pontos de passagem estão fechados e não passa qualquer encomenda. É imperativo que estes pontos de passagem reabram para impedir uma deterioração suplementar da situação em Gaza e um agravamento da miséria de 1,5 milhões de pessoas”, declarou o porta-voz da UNRWA, Christopher Gunness.
Em condições normais, entre 15 e 20 camiões carregados de produtos de primeira necessidade são encaminhados diariamente para a Faixa de Gaza, cujos pontos de passagem são controladas por Israel.
Segundo Christopher Gunness, “o crescente isolamento de Gaza não fará senão radicalizar a população desmoralizada, num momento em que a comunidade internacional se esforça para repor o processo de paz”.
O bloqueio “tem um impacto sério na saúde pública. Vemos, por exemplo, um aumento de casos de raquitismo nas crianças”, adiantou o porta-voz.
Israel ordenou quinta-feira o encerramento de todas as fronteiras com a Faixa de Gaza, após o disparo continuado de mísseis contra o país, mas manterá as passagens abertas à cooperação humanitária, de acordo com o Ministério da Defesa.
"O ministro [da Defesa israelita, Ehud Barak, ordenou o fecho de todas as passagens fonteiriças entre Israel e a Faixa de Gaza", referiu o porta-voz do Ministério, ressalvando que Israel autorizará as passagens de pessoas e mercadorias para responder às "necessidades humanitárias excepcionais".
A medida manter-se-á em vigor durante "muitos dias", adiantou a mesma fonte.
Israel considera a Faixa de Gaza, território onde vivem 1,3 milhões de palestinianos, uma "entidade hostil" depois do movimento de resistência islâmica Hamas, do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, ter assumido o poder no território, isolando-se da Autoridade Palestiniana, liderada por Mahmud Abbas, que mantém o poder na Cisjordânia.
O Hamas defende a luta armada e a destruição do Estado judaico.
Em condições normais, entre 15 e 20 camiões carregados de produtos de primeira necessidade são encaminhados diariamente para a Faixa de Gaza, cujos pontos de passagem são controladas por Israel.
Segundo Christopher Gunness, “o crescente isolamento de Gaza não fará senão radicalizar a população desmoralizada, num momento em que a comunidade internacional se esforça para repor o processo de paz”.
O bloqueio “tem um impacto sério na saúde pública. Vemos, por exemplo, um aumento de casos de raquitismo nas crianças”, adiantou o porta-voz.
Israel ordenou quinta-feira o encerramento de todas as fronteiras com a Faixa de Gaza, após o disparo continuado de mísseis contra o país, mas manterá as passagens abertas à cooperação humanitária, de acordo com o Ministério da Defesa.
"O ministro [da Defesa israelita, Ehud Barak, ordenou o fecho de todas as passagens fonteiriças entre Israel e a Faixa de Gaza", referiu o porta-voz do Ministério, ressalvando que Israel autorizará as passagens de pessoas e mercadorias para responder às "necessidades humanitárias excepcionais".
A medida manter-se-á em vigor durante "muitos dias", adiantou a mesma fonte.
Israel considera a Faixa de Gaza, território onde vivem 1,3 milhões de palestinianos, uma "entidade hostil" depois do movimento de resistência islâmica Hamas, do primeiro-ministro Ismail Haniyeh, ter assumido o poder no território, isolando-se da Autoridade Palestiniana, liderada por Mahmud Abbas, que mantém o poder na Cisjordânia.
O Hamas defende a luta armada e a destruição do Estado judaico.