Autor: Lusa/AO Online
Paulo Rangel (ministro dos Negócios Estrangeiros): “Rezo pelo Papa Francisco. Como pessoa, como cristão, como católico, devo-lhe tanto. Devemos-lhe tanto. Em Janeiro, tive a graça de estar com ele mais de meia hora a sós. Francisco era o profeta do exemplo. Todos, todos, todos, sentiremos, não a sua falta, mas a sua presença.”
Pedro Duarte (ministro dos Assuntos Parlamentares e candidato à CM do Porto): “Com profunda tristeza recebi a notícia da partida do Papa Francisco. O seu exemplo de humildade, coragem e proximidade marcou uma era. A sua voz, sempre do lado dos mais frágeis, ecoará muito para além do seu tempo. Que o mundo saiba honrar o legado de um homem que fez da fé uma ponte e da simplicidade uma força. Descanse em paz, Papa Francisco.”
Rita Alarcão Júdice (ministra da Justiça): “Há pessoas que nunca morrem. A mensagem do Papa Francisco, o cuidado que teve com todos, todos, todos, vai ficar para sempre no nosso coração.”
Joaquim Miranda Sarmento (ministro de Estado e das Finanças): “Na segunda-Feira da Ressurreição, nesta Páscoa da morte e Ressurreição do nosso salvador, partiu para a casa do pai o nosso Papa Francisco. Um homem notável, de uma profunda humanidade.”
José Manuel Fernandes (ministro da Agricultura e Pescas): “Hoje, despedimo-nos de um líder que abriu portas, tocou corações e lutou por uma fé viva, acolhedora e cheia de compaixão. Que o seu legado de inclusão e esperança perdure por gerações e que o seu exemplo continue a inspirar-nos na construção de um mundo melhor.”
Pedro Reis (ministro da Economia): “Foi um Papa extraordinário precisamente quando o Mundo mais precisava de humanidade e de proteção aos mais necessitados”
Nuno Melo (ministro da Defesa Nacional): "Partiu um Homem ímpar e único. Tive o privilégio de escutar o Papa Francisco no Parlamento Europeu e na JMJ [Jornada Mundial da Juventude]. Para sempre ficará o exemplo de fé, o sentido de justiça, a luta incessante contra as desigualdades e a afirmação da paz como único caminho. Continuará a velar por nós."
António José Seguro (antigo secretário-geral do PS): “O mundo perde hoje uma referência ética e espiritual, que nos desafiou a construir pontes e a cuidar uns dos outros com mais humanidade. Recordo a sua atitude perante os abusos sexuais no interior da Igreja, o empenho no diálogo ecuménico e a sua visão progressista em muitas áreas sociais”
Carlos César (presidente do PS): “Seguia e apreciava muito este Papa, desde o início do seu pontificado. O Papa que falou sobre todos. Que aceitou as diferenças como parte de todos. Que insistiu numa Igreja com voz na lembrança de todos os que são vítimas de injustiças como das guerras, da depredação de recursos naturais como das intolerâncias. Crentes ou não, as pessoas de boa vontade curvam-se perante a memória dos seus esforços e da sua obra.”
José Luís Carneiro (deputado do PS e antigo ministro da Administração Interna): “O Papa Francisco, na linha ecuménica do Concílio Vaticano II, representa o diálogo, a compreensão entre religiões, a participação dos crentes, a esperança na Redenção e na Dignidade. O valor do Perdão. Fica um legado de proximidade e defesa dos Direitos Humanos!”
Alexandra Leitão (deputada e candidata do PS à CM de Lisboa): “O Papa Francisco tem sido uma voz de coragem, empatia e inclusão num tempo em que o mundo parece ceder à intolerância e ao ódio. A sua luta por uma sociedade mais justa e solidária para todos fez dele um farol de esperança para milhões, católicos e não só. A sua ausência será sentida profundamente, sobretudo num momento em que emergem forças que se alimentam do individualismo e da desumanização para impor a divisão e o desprezo pelo outro. Francisco fará uma imensa falta ao mundo.”
Rui Tavares (co-porta-voz do Livre): “Morreu o Papa Francisco. E com ele um humanista clássico, cuja voz não se calou perante as grandes tragédias, particularmente a dos migrantes e refugiados da fome e da guerra. Mas foi sobre Gaza que Francisco mais incomodou os situacionistas, quando ousou dizer o óbvio: que a “guerra é sempre uma derrota” e que a compaixão não pode ser adiada. No seu último livro, não hesitou em nomear o horror: 'o que está a acontecer em Gaza tem as características de um genocídio. Deve ser cuidadosamente investigado'. O Papa, que telefonava diariamente para a paróquia de Gaza, talvez não tenha mudado o curso da história, mas foi dos poucos a não se resignar ao papel de espetador. E isso temos a obrigação de lhe agradecer. Aos seus fiéis deixo condolências e um propósito: saber honrar a sua memória”.
Inês de Sousa Real (porta-voz do PAN): “Papa Francisco deixa-nos um legado de humanidade e compaixão. Esteve do lado do progresso e da paz, procurou combater a pobreza e as desigualdades sociais, abrir a igreja aos desafios do Séc XXI, desde a crise climática, passando pela defesa da democracia aos direitos dos animais (...). A sua morte representa uma perda não apenas para a Igreja, onde fez um caminho de inclusão, tolerância e de reparação, que não apenas histórica, mas para todas as pessoas que partilham dos seus valores. Associo-me por isso, com tristeza, ao pesar que hoje é sentido globalmente.”
CDS-PP: “Obrigado pelo exemplo de humanismo, solidariedade e fé. Até sempre, Papa Francisco!”
Partido Ecologista “Os Verdes”: “O Partido Ecologista Os Verdes lamenta o falecimento do Papa Francisco. Do muito que poderia ser referido a propósito da ação do Papa Francisco, Os Verdes destacam a sua profunda preocupação com o estado do Planeta, a degradação ambiental, as alterações climáticas, para as quais contribui um crescimento suportado numa lógica desregulada de produção e de consumo."
O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.
Francisco
esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral,
tendo tido alta em 23 de março. A sua última aparição pública foi no
domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.