Autor: Ana Carvalho Melo
A obra foi apresentada por Pedro Gomes, numa sessão que contou com a leitura de vários poemas.
Poeta, professor e animador cultural, Emanuel Jorge Botelho nasceu em Ponta Delgada, em agosto de 1950. Licenciou-se em Ciências Políticas e Sociais, em Lisboa. Fez parte do GICA – Grupo de Intervenção Cultural Açoriano, fundou e dirigiu a revista Aresta e coordenou o suplemento literário Raiz, do jornal Correio dos Açores.
Como realça uma nota enviada à comunicação social, “Emanuel Jorge Botelho, ausente das luzes da ribalta, é um poeta profundamente ilhéu, mas em cuja poesia habitam o mundo e a condição humana, numa escrita depurada, bela e transcendente”.
A mesma nota destaca ainda a descrição feita por Vamberto Freitas: “Emanuel Jorge Botelho é o nosso mais singular poeta, quer nas palavras que escreve, mas sobretudo nas que não escreve. A brevidade dos seus versos curtos nos seus poemas são livros inteiros, lindos e ditos pelo nunca é dito. Isto só acontece com os mestres da palavra em qualquer género, neste caso da poesia”.