PM garante que “obviamente”, cumprirá “por inteiro” todas as suas obrigações
UE/Presidência
31 de dez. de 2020, 12:02
— Lusa/AO Online
“Obviamente
eu cumprirei todas as minhas obrigações. O governo é uma equipa e todos
os membros do governo vão cumprir por inteiro as suas obrigações
internas e as suas obrigações enquanto presidência e eu não sou
exceção”, disse o primeiro-ministro em declarações à Lusa.A
razão desta espécie de “divisão de tarefas” com o ministro dos Negócios
Estrangeiros, anunciada hoje pelo jornal Publico, tem a ver, segundo
António Costa, com o “quadro bastante diferente” em que esta presidência
se desenrolará. “Uma presidência no meio
de uma pandemia é um bocado diferente de uma presidência em
circunstâncias normais, como vimos com a presidência croata, com a
presidência alemã e como veremos ainda seguramente durante a nossa
presidência”, declarou.Além do mais,
disse, depois da aprovação do Tratado de Lisboa, há um presidente do
Conselho, permanentemente, o belga Charles Michel, pelo que um
“primeiro-ministro tem uma função mais aliviada”.De
acordo com o PM, passa-se o mesmo “com outros colegas do governo, que
continuam a ter as funções de terem de presidir às suas próprias
formações do Conselho” da União Europeia (UE).“Mas
temos a presidência muito bem planeada, já muito bem rodada, será a
terceira presidência que o ministro Augusto Santos Silva vai fazer, a
secretária de Estado de Assuntos Europeus já interveio em várias
presidências, a nossa diplomacia é excelente e a nossa equipa da REPER
em Bruxelas é ótima “, afirmou ainda.“Todos
os membros do governo tiveram tempo suficiente para rodarem nos
conselhos e, portanto, nenhum está na posição muito desagradável em que
eu estive na presidência de 2000, em que tomei posse em finais de
novembro e assumi uma presidência no mês a seguir”, acrescentou António
Costa.Segundo o chefe do Governo, há todas
as condições para a presidência correr “muito bem” e todas as
prioridades estão “bem definidas”.