Plantel de árbitros com 28 estreias e novamente sem portugueses
Mundial2022
11 de nov. de 2022, 18:04
— Lusa/AO Online
Dos 119 elementos de
arbitragem destacados para a competição (36 principais, 69 auxiliares e
24 videoárbitros) nenhum irá envergar as cores portuguesas, o que faz
com que Portugal fique ausente pelo segundo Mundial consecutivo.A
escolha foi feita “em estreita cooperação com as seis confederações de
futebol, com base na qualidade e nos desempenhos desses elementos nos
torneios da FIFA, mas também noutras competições internacionais e
internas nos últimos anos”, referiu a 19 de maio a FIFA, quando
divulgou a lista de árbitros designados para a prova.Pedro
Proença, atual presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional,
foi o último representante luso num campeonato do Mundo, em 2014, no
Brasil, já depois de Olegário Benquerença ter estado em 2010, na África
do Sul.Haverá, porém, um juiz
luso-descendente no Qatar, no caso o sul-africano Victor Gomes, de 39
anos, filho de pais madeirenses, e que será um dos seis africanos que
vão dirigir jogos no Mundial.Dos 36
árbitros principais que vão estar na fase final, que se realiza entre 20
de novembro e 18 de dezembro, apenas oito já estiveram num campeonato
do Mundo, nomeadamente no último, em 2018, na Rússia.O
neo-zelandês Matt Conger, o iraniano Alireza Fagahni, o polaco Szymon
Marciniak, o mexicano César Ramos, o zambiano Janny Sikazwe, o francês
Clément Turpin e o espanhol Antonio Mateu Lahoz participaram todos no
Mundial2018, enquanto o gambiano Bakary Gassama é o único que esteve em
2014 e também em 2018.França, Argentina,
Brasil e Inglaterra são os países com mais representantes, cada um com
dois árbitros principais, num plantel que inclui 11 juízes europeus
(UEFA), sete sul-americanos (CONMEBOL), seis africanos (CAF), cinco
asiáticos (AFC), cinco da América do Norte, Central e Caraíbas
(CONCACAF), e dois da Oceânia (OFC).O
italiano Daniele Orsato, que completará 47 anos no quarto dia do Mundial
(23 de novembro), é o mais velho entre os árbitros presentes, sendo
que, apesar da larga experiência acumulada ao longo da carreira (quase
400 jogos), curiosamente só agora irá apitar num campeonato do Mundo.Em
sentido inverso, o peruano Kevin Ortega é o mais jovem, com 30 anos,
contando com pouco mais de três dezenas de partidas oficiais dirigidas
na carreira.Esta será a primeira vez em
que a FIFA designa árbitras para um Mundial, com três destacadas para a
competição no Qatar: a francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima
Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita.Se
Yamashita é absoluta estreante a apitar jogos da elite masculina,
Mukansanga esteve na última edição da Taça das Nações Africanas
(CAN2021), enquanto Frappart dirigiu mais de 150 jogos de equipas
masculinas – inclusive da Liga dos Campeões, Liga Europa ou Supertaça
Europeia -, além de ter participado no Euro2020, mas como quarto
árbitro.O Mundial2022 disputa-se entre 20 de novembro e 18 de dezembro, no Qatar.