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Pilotos aprovam acordo negociado entre SPAC e Newtour/MS Aviation

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) revelou no domingo que a Assembleia de Empresa da Azores Airlines aprovou, com 75% dos votos, o acordo negociado entre a direção do SPAC, em coordenação com a Comissão de Empresa SPAC/Azores Airlines, e o Consórcio Newtour/MS Aviation.


Autor: Ana Carvalho Melo

“Esta decisão prova que os Pilotos quiseram e souberam negociar para assegurar a possibilidade de futuro da empresa e da profissão, com alternativas, com transparência, equilíbrio, rigor e responsabilidade”, afirma o SPAC em comunicado.
E acrescenta: “Apesar de atrasos evitáveis, de processos opacos ancorados em classificações de documentos que nada acrescentaram à transparência, e de narrativas públicas contraditórias que sugerem interesses ocultos contrários à privatização, o SPAC respondeu com trabalho e profissionalismo, apresentando soluções, criando alternativas, defendendo princípios e, sobretudo, obtendo resultados.”
Segundo o sindicato, “fica assim reafirmado o papel do SPAC como parte ativa e determinante na construção de um caminho alternativo e responsável para a Azores Airlines”.
Neste comunicado, é revelado ainda que, com este acordo, os pilotos quiseram salvaguardar os postos de trabalho, a intangibilidade da remuneração base e dos per diems, assim como o caráter estritamente transitório das medidas, com prazo de vigência, metas objetivas, monitorização paritária e auditoria pelo SPAC.
O SPAC realça que “a proposta final integrará os mecanismos jurídicos necessários à vinculação do futuro Conselho de Administração e assentará integralmente nos princípios acordados com o Consórcio”.
O sindicato afirma ainda que “compete agora aos demais intervenientes na privatização da SATA Azores Airlines, com idêntico empenho, encontrar as soluções, assim o queiram, que assegurem a sua potencial e desejável consecução, no melhor interesse de todos”.
“Fica igualmente claro que não poderá ser imputada ao SPAC ou aos Pilotos da Azores Airlines qualquer responsabilidade por um desfecho adverso e globalmente prejudicial, seja ele qual for”, conclui o comunicado.