Autor: Lusa/AO online
Segundo adiantou à agência Lusa Miguel Gonzales Lomba, os armadores de cinco embarcações optaram por regressar à pesca, sem esperar pelo resultado das negociações que estão a decorrer entre a ministra do sector de Espanha e as associações de pesca do país.
"Eles regressaram à pesca porque sai muito caro ficar parado", explicou Miguel Lomba, ao adiantar que cada dia de paralisação pode custar mais de quatro mil euros a cada embarcação.
Segundo referiu este patrão de um dos barcos parados desde segunda-feira no porto da Horta, nos Açores, uma outra embarcação que também participava neste protesto decidiu regressar a Vigo e aguardar em Espanha a conclusão das negociações entre associações e o Governo.
Ainda assim, Miguel Lomba entende que "não há condições" para a maioria dos barcos regressarem à pesca, pelo menos enquanto o preço do gasóleo para as pescas se mantiver a 75 cêntimos por litro.
"Não ganhamos para trabalhar", lamentou o pescador espanhol, alegando que, por isso, "mais vale estar parado".
Miguel Lomba disse que os pescadores espanhóis e indonésios que integram as tripulações dos barcos parados no porto da Horta estão dentro das embarcações durante todo o dia e só saem à noite para "beber uma cerveja", concentrando-se, habitualmente, junto ao popular Peter Café Sport.
O pescador espanhol diz que de nada serviria aos pescadores espanhóis fazerem manifestações de rua e protestos na ilha do Faial, porque "os portugueses não têm culpa dos erros do Governo espanhol".
Os pescadores espanhóis já decidiram, entretanto, concentrarem-se esta tarde, no Bar da Marina da Horta, para acompanhar o encontro de futebol entre as selecções da Espanha e da Grécia, a contar para o Campeonato da Europa.
"Vamos apoiar a nossa selecção", garantiu Miguel Lomba.
A Comissão Europeia anunciou terça-feira a intenção de autorizar os governos dos 27 a concederem uma série de ajudas de urgência aos pescadores afectados pela subida do preço do gasóleo e que protestam desde há várias semanas.
Bruxelas defende nomeadamente o aumento dos limites máximos das ajudas públicas concedidas ao sector pesqueiro, dos actuais 30.000 euros a três anos, por empresa, para 100.000 euros, como pedia sobretudo a Itália.
A Comissão admitiu igualmente vir a autorizar os estados-membros a encaminhar "ajudas de urgência" para os pescadores parados, durante um período máximo de três meses e desde que anuam num plano de reestruturação.
Estas propostas vão ser submetidas aos ministros das Pescas comunitários na reunião dos próximos dias 23 e 24, no Luxemburgo.
"Eles regressaram à pesca porque sai muito caro ficar parado", explicou Miguel Lomba, ao adiantar que cada dia de paralisação pode custar mais de quatro mil euros a cada embarcação.
Segundo referiu este patrão de um dos barcos parados desde segunda-feira no porto da Horta, nos Açores, uma outra embarcação que também participava neste protesto decidiu regressar a Vigo e aguardar em Espanha a conclusão das negociações entre associações e o Governo.
Ainda assim, Miguel Lomba entende que "não há condições" para a maioria dos barcos regressarem à pesca, pelo menos enquanto o preço do gasóleo para as pescas se mantiver a 75 cêntimos por litro.
"Não ganhamos para trabalhar", lamentou o pescador espanhol, alegando que, por isso, "mais vale estar parado".
Miguel Lomba disse que os pescadores espanhóis e indonésios que integram as tripulações dos barcos parados no porto da Horta estão dentro das embarcações durante todo o dia e só saem à noite para "beber uma cerveja", concentrando-se, habitualmente, junto ao popular Peter Café Sport.
O pescador espanhol diz que de nada serviria aos pescadores espanhóis fazerem manifestações de rua e protestos na ilha do Faial, porque "os portugueses não têm culpa dos erros do Governo espanhol".
Os pescadores espanhóis já decidiram, entretanto, concentrarem-se esta tarde, no Bar da Marina da Horta, para acompanhar o encontro de futebol entre as selecções da Espanha e da Grécia, a contar para o Campeonato da Europa.
"Vamos apoiar a nossa selecção", garantiu Miguel Lomba.
A Comissão Europeia anunciou terça-feira a intenção de autorizar os governos dos 27 a concederem uma série de ajudas de urgência aos pescadores afectados pela subida do preço do gasóleo e que protestam desde há várias semanas.
Bruxelas defende nomeadamente o aumento dos limites máximos das ajudas públicas concedidas ao sector pesqueiro, dos actuais 30.000 euros a três anos, por empresa, para 100.000 euros, como pedia sobretudo a Itália.
A Comissão admitiu igualmente vir a autorizar os estados-membros a encaminhar "ajudas de urgência" para os pescadores parados, durante um período máximo de três meses e desde que anuam num plano de reestruturação.
Estas propostas vão ser submetidas aos ministros das Pescas comunitários na reunião dos próximos dias 23 e 24, no Luxemburgo.