O novo balanço foi apresentado pelo porta-voz
da polícia local, Joe Lombardo, que pediu paciência às famílias porque a
identificação das vítimas levará tempo. A polícia federal
norte-americana (FBI) anunciou hoje que o autor do tiroteio -
identificado como Stephen Paddock, um habitante local de 64 anos -, não
tinha qualquer relação com grupos terroristas. O anúncio do
responsável do FBI Aaron Rouse surge depois de o grupo extremista Estado
Islâmico (EI) ter reivindicado o ataque, sem fornecer qualquer prova da
sua alegação. O grupo radical afirmou que o atirador era "um
soldado" que se converteu ao Islão há alguns meses. O EI já fez
declarações falsas ou exageradas no passado. As autoridades
ainda não identificaram qual foi o motivo do ataque, mas acreditam que o
homem agiu sozinho. O homem matou-se depois do tiroteio. O
ataque ocorreu durante um concerto de música 'country' que decorria num
espaço ao ar livre junto a um casino de Las Vegas, e a que assistiam
mais de 40 mil pessoas. Testemunhas relatam que na parte final do
concerto do músico Jason Aldean ouviram-se "disparos de armas
automáticas" e que muitas pessoas que se encontravam no local fugiram
para a cave do edifício vizinho ao recinto do concerto. O
atirador encontrava-se no 32.º andar do hotel-casino Mandalay Bay, perto
do local onde decorria o festival. Várias armas foram encontradas no
quarto que o suspeito ocupava. As autoridades já localizaram a sua companheira, que era procurada pela polícia. Segundo
a agência Associated Press, este foi o tiroteio mais mortífero da
história moderna dos Estados Unidos da América, ultrapassando o número
de vítimas do ataque numa discoteca de Orlando, em junho de 2016, que
fez 49 mortes.