Pedro Nuno Santos diz que está a “conseguir mobilizar o país”
27 de fev. de 2024, 18:32
— Lusa
“A
campanha está a correr muito bem. Nós estamos a conseguir mobilizar o
país para conseguirmos dar esperança ao país. Nós não queremos regressar
ao passado, regressar ao passado que era governado por um partido que
dizia uma coisa aos portugueses e praticava outra”, afirmou Pedro Nuno
Santos aos jornalistas no final de uma visita a uma empresa de
biotecnologia e investigação do concelho de Lagoa, na ilha de São
Miguel, nos Açores.O líder socialista
lembrou que na segunda-feira, quando o ex-primeiro ministro apareceu ao
lado do candidato da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro, em Faro,
foi “a oportunidade de ver duas faces da mesma moeda em campanha”.“Prometeram
em campanha não cortar pensões, não cortar salários. Fizeram exatamente
o contrário quando chegaram ao poder”, vincou.Pedro
Nuno Santos salientou ainda que, naquela época, Luís Montenegro “não
era só um qualquer dirigente do PSD, era o líder parlamentar, o
responsável pelo apoio, pela aprovação das medidas no parlamento”.Nas
declarações aos jornalistas, depois de referir que Passos Coelho disse
que se deslocou ao Algarve para retribuir o apoio de Luís Montenegro,
considerou que ambos “são duas faces da mesma moeda”.Também
referiu que o PS pretende “apresentar um projeto de futuro, de
esperança ao país”, por isso deslocou-se aos Açores para “mostrar que é
possível ter uma economia vibrante, sofisticada, onde portugueses possam
trabalhar”.“Nós temos uma mensagem de
esperança, de futuro para dar aos portugueses. Nós temos uma relação de
confiança com os portugueses”, assumiu.Questionado
sobre as sondagens, referiu que não está a fazer campanha a pensar
nisso: “Nós estamos apenas preocupados em mobilizar o nosso povo para
continuarmos a avançar, para podermos ter alguma esperança no futuro e
não voltarmos ao passado, não regressarmos ao passado, que era o que
aconteceria com a direita”.Já em relação
às promessas para a economia feitas por Luís Montenegro, referiu que a
“irresponsabilidade orçamental paga-se mais caro à frente”.“Aquilo
que o PSD e Luís Montenegro estão a dizer, é fazer promessas, mas que
ao mínimo aperto eles vão reverter. Tal como aconteceu durante o período
de Pedro Passos Coelho e de Luís Montenegro”, alertou.O
PS – prosseguiu -, tenciona “dar um novo impulso à governação
anterior”, mas muito mais do que isso: “Nós queremos modernizar a nossa
economia. Nós temos um projeto para modernizar a nossa economia, que não
passa apenas por uma aventura fiscal que dá mais poupanças fiscais aos
de cima do que o resto da população. (…) Queremos trabalhar para que a
classe média portuguesa possa viver melhor no seu país”.Ainda
do ponto de vista da economia, como estava de visita a uma empresa
açoriana, o secretário-geral do PS referiu que o maior desafio é
modernizar o setor e aproveitar as competências científicas,
tecnológicas e empresariais existentes.“Este
é o exemplo que temos que multiplicar pelo país, para podermos ter uma
economia vibrante, mais sofisticada, que consiga reter quadros jovens,
quadros qualificados", disse, referindo-se à empresa de biotecnologia e
investigação visitada hoje na ilha de São Miguel.