Paulo Gonçalves proibido de contactar arguidos no processo 'e-toupeira'
8 de mar. de 2018, 11:01
— Lusa/AO online
O
outro detido no processo, José Silva, funcionário do Instituto de
Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, a trabalhar no departamento
de informática dos tribunais de Fafe e Guimarães, está indiciado por
corrupção passiva e ficou em prisão preventiva.Na
terça-feira, a Polícia Judiciária deteve José Silva e Paulo Gonçalves,
assessor jurídico do Benfica, no âmbito da operação 'e-toupeira', depois
de ter realizado 30 buscas nas áreas do Porto, Fafe, Guimarães,
Santarém e Lisboa, que levaram à apreensão de relevantes elementos
probatórios.Após
o primeiro interrogatório judicial, o assessor jurídico da SAD
benfiquista está indiciado por corrupção ativa e quatro crimes de
violação do segredo de justiça, estes em coautoria com o técnico
informático José Silva.José
Augusto Nogueira da Silva está indiciado, na operação 'e-toupeira', de
um crime de corrupção passiva, favorecimento pessoal, peculato, burla
informática, falsidade informática, nove crimes de acesso ilegítimo e
mais quatro crimes de violação de segredo de justiça, estes em coautoria
com Paulo Gonçalves. O
interrogatório dos dois arguidos detidos começou esta tarde no Tribunal
de Instrução Criminal de Lisboa e terminou por volta das 22:30.