Autor: Miguel Bettencourt Mota
"Inicio hoje, dia 19 de fevereiro, uma greve de fome nas instalações
do Parlamento dos Açores na Horta - durante a realização do respetivo
Plenário Parlamentar - no sentido de reivindicar o fornecimento de
refeições escolares aos alunos e pessoal docente e não docente da Escola
do Corvo", faz saber Paulo Estêvão num comunicado enviado aos órgãos de comunicação social.
Diz o parlamentar açoriano que "todos
os alunos das escolas dos Açores, mesmo que o edifício escolar se
situe numa freguesia de pequena dimensão, têm acesso a refeições
escolares. Os alunos do Corvo são a única exceção".
O deputado do PPM confessa, por isso, que lhe está a ser difícil " perceber por que razão o Governo Regional não constrói uma cozinha e um
refeitório escolar na Escola do Corvo, de forma a assegurar aquilo que é
a sua obrigação legal".
O que para si é claro, pode ler-se no documento, é que "a atitude do Governo Regional tem
como base, única e exclusivamente, o preconceito e a ideia de
discriminar abertamente uma população com menor visibilidade e poder de
reivindicação devido à distância a que se encontra dos centros de
decisão e à sua diminuta população".