Autor: Lusa/AO Online
Patrícia Mamona subiu ao segundo lugar mais alto do pódio, abriu os braços, acenou para as bancadas e fez uma vénia.
Depois,
recebeu a medalha das mãos do membro chileno do Comité Olímpico
Internacional Neven Ilic, numa cerimónia em que este responsável esteve
acompanhado pela colombiana Ximena Restrepo, medalha de bronze nos 400
metros em Barcelona1992 e atual vice-presidente da World Athletics.
A
portuguesa de 32 anos, conquistou a medalha de prata com a marca de
15,01 metros, uma melhoria de 35 centímetros face ao seu recorde
nacional (14,66) com que chegou à capital nipónica.
Na
final, a portuguesa só foi batida pela ‘extraterrestre’ venezuelana
Yulimar Rojas, que começou por bater o recorde olímpico (15,41 metros) e
fechou com o recorde do mundo (15,67).
Mamona
estabeleceu em 15,01 o recorde nacional – num concurso em que fez três
saltos acima da sua anterior melhor marca (14,91, 15,01 e 14,97) – e
assegurou o estatuto de vice-campeã olímpica.
O
hino venezuelano ecoou no recinto nipónico, numa cerimónia em que a
espanhola Ana Peleteiro foi consagrada como medalha de bronze, graças
aos 14,87 metros alcançados na final.
Mamona
conquistou a 26.ª medalha de Portugal em Jogos Olímpicos, a segunda em
Tóquio2020, depois de o judoca Jorge Fonseca ter arrecadado o bronze na
categoria de –100 kg.