Autor: LUSA/AO Online
No entanto, Passos Coelho adiantou que, na sua opinião, não estará em
causa "nada que do ponto de vista ético envolva responsabilidade do
deputado relativamente à empresa em causa". "Não creio que se
trate de nada que, do ponto de vista ético, envolva responsabilidade do
deputado relativamente à empresa em causa, mas acho que essas matérias
devem ser vistas por quem compete analisar se houve ou não alguma coisa
que não seja mais correta ou que configure alguma irregularidade",
afirmou. Admitiu que, de acordo com as decisões das "instâncias próprias", deverão ser tiradas as respetivas consequências. Entretanto,
Passos Coelho considera que deve ser Sérgio Azevedo a esclarecer a
situação, sublinhando que já lhe pediu que o fizesse. "Espero que seja rápido", rematou. Em causa está uma viagem à China, em fevereiro de 2015, paga pela empresa de telecomunicações chinesa Huawei. Nessa
viagem, e além de Sérgio Azevedo, deputado do PSD, terão ainda
participado Ângelo Pereira, vereador do PSD na Câmara de Oeiras, e Luís
Newton, presidente da Junta de Freguesia da Estrela, também do PSD.