Autor: Lusa/AO Online
As competências da Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA, na sigla inglesa) são reforçadas no âmbito dos novos desafios geopolíticos, como a guerra da Rússia contra a Ucrânia, a frota-fantasma russa, as transferências suspeitas entre navios e a desativação de sistemas de identificação automática.
Este novo enquadramento, segundo um comunicado, visa equipar os Estados-membros com melhores ferramentas de vigilância, prevenção e resposta.
O eurodeputado Sérgio Humberto (PSD), um dos autores do texto hoje aprovado pelo PE referiu que “a segurança marítima não é apenas uma questão técnica, é uma questão estratégica, económica e ambiental - quanto mais segura for a Europa no mar, mais forte estará em terra”.
“Vivemos
tempos de grande instabilidade geopolítica. Os mares, que outrora foram
apenas corredores de comércio e prosperidade, tornaram-se palco de
ameaças híbridas e riscos ambientais”, referiu também Sérgio Humberto,
para quem a EMSA está agora mais bem equipada para “proteger melhor o
espaço marítimo europeu e reforçar o papel estratégico de Portugal”.