Parlamento debate Lei de Bases da Saúde a 23 de janeiro e legalização da canábis a 17
3 de jan. de 2019, 14:15
— Lusa/AO Online
A iniciativa governamental contou já com o
arrastamento do articulado de Lei de Bases da Saúde apresentado pelo
PCP, podendo os outros grupos parlamentares ainda submeter as suas
propostas.O BE, que também tem um diploma
similar da sua autoria, e PSD e CDS, os quais manifestaram a intenção de
vir a apresentar iniciativas do género, deverão igualmente ver os seus
textos discutidos naquela sessão plenária, na qual os deputados se vão
dedicar também à proposta da Lei de Programação Militar.Outra
marcação da conferência de líderes a destacar é o debate sobre o
projeto de lei bloquista sobre a legalização da canábis para uso pessoal
no dia 17 de janeiro, data em que serão discutidas resoluções de PSD e
PS, respetivamente sobre um plano de contingência para o impacto do
"Brexit" (saída do Reino Unido da União Europeia) e sobre disparidades
salariais.Noutros agendamentos para a
segunda quinzena de janeiro, o debate quinzenal com o primeiro-ministro
ficou marcado para 25 de janeiro, com o PCP a protagonizar a abertura de
mesmo - o segundo do ano, após a primeira presença parlamentar prevista
de António Costa, em 11 de janeiro.Na
reunião magna de 16 de janeiro, o parlamento vai debater, entre outros
assuntos, uma petição por um referendo sobre delação premiada e
enriquecimento ilícito, por exemplo, enquanto a 24 de janeiro estará em
discussão uma outra petição para regulamentar o trabalho em "call
centres" (centros de contacto) como atividade de desgaste rápido.Os
líderes parlamentares dedicaram-se ainda à situação do agora deputado
não inscrito Paulo Trigo Pereira, que abandonou o grupo parlamentar do
PS, decidindo manter a prática de legislaturas anteriores em relação aos
tempos de intervenção: o parlamentar terá direito a usar de um minuto
de palavra nos debates temáticos de processo legislativo comum, mas não
em debates quinzenais ou de atualidade, por exemplo.A
presença de Paulo Trigo Pereira em comissões parlamentares,
nomeadamente na de Orçamento e Finanças e na sobre a Transparência,
ficou de ser analisada pelos responsáveis dos dois maiores grupos
parlamentares - PSD e PS - em virtude de poder vir a ter implicações na
formação de maiorias em termos de votações, segundo o deputado Duarte
Pacheco, secretário da Mesa da Assembleia da República.