Parlamento assinala 65º aniversário da adesão de Portugal à ONU em dezembro
22 de set. de 2020, 10:11
— Lusa/AO Online
Numa mensagem por
ocasião do 75ª aniversário da Organização das Nações Unidas (ONU), Ferro
Rodrigues defendeu que a sua criação constituiu um "ato da maior
grandeza histórica, resultante da tragédia da II Grande Guerra Mundial,
que marca inelutavelmente o século XX e o progresso da humanidade"."As
Nações Unidas são antes do mais um ato de esperança; um ato de
esperança num mundo melhor, num mundo mais justo, em que os valores da
dignidade humana e do respeito pelo direito internacional são as
traves-mestras do relacionamento entre Estados e da construção de
sociedades mais justas, em que todos possam ter acesso a exigências
básicas como o saneamento básico, a alimentação ou a educação. Foi com a
ONU que teve lugar a libertação dos povos coloniais, foi com o sistema
das Nações Unidas que se ergueram agências que, como a FAO, a UNICEF, a
UNESCO, a OMS, o PNUD, marcam a interação da comunidade internacional",
aponta o presidente da Assembleia da República.Neste
texto, Ferro Rodrigues refere também que a Assembleia da República
assinalará o 65.º aniversário da adesão de Portugal à ONU no próximo mês
de dezembro e defende que celebrar 75 anos de Nações Unidas "é uma
exigência individual e coletiva". "Individual
porque a influência da organização e das suas agências se refletem no
nosso modo de pensar, de ver e de viver a sociedade. Coletivo, porque
devemos todos enaltecer o quanto as Nações Unidas e as suas agências
afiliadas têm feito pelo progresso da comunidade internacional, pela
preservação da paz e pelo respeito pelo Direito internacional, sem o
qual prevaleceria a lei do mais forte", justifica o presidente da
Assembleia da República.