Parlamento açoriano aprova voto de pesar pela morte do presidente da Unidade de Saúde da Terceira
14 de jan. de 2025, 17:00
— Lusa/AO Online
Na
apresentação do voto de pesar, o deputado do CDS-PP Pedro Pinto referiu
que o médico, natural da ilha Terceira e que morreu no dia 13 de
dezembro de 2024, aos 63 anos, foi “um exemplo de humanismo e dedicação à
causa pública, um médico exemplar e um ser humano de inquestionável
valor”.“Mais do que um profissional de
excelência, lembramos um homem íntegro, justo, dedicado e compreensivo”,
disse o parlamentar, acrescentando que “ao longo de uma vida de
serviço, destacou-se em diversas áreas da saúde”.Pedro
Pinto especificou que José Barbeito integrou a Unidade de Evacuações
Aéreas Médicas dos Açores e a equipa do Serviço de Urgência do Hospital
de Santo Espírito da Ilha Terceira, “onde a sua competência e sentido de
missão foram amplamente reconhecidos”.“Dotado
de um espírito pedagógico e de uma capacidade única de formar, exerceu
funções como orientador de internatos médicos de Medicina Geral e
Familiar e como professor na Escola Superior de Enfermagem de Angra do
Heroísmo, contribuindo decisivamente para a formação de sucessivas
gerações de profissionais de saúde”, acrescentou.Para
o CDS-PP, “o seu exemplo de entrega, solidariedade e serviço público
perdurará na memória de todos” e “certamente servirá de guião para
muitos profissionais do presente e do futuro”.O
médico, natural da ilha Terceira, tinha sido nomeado presidente do
conselho de administração da Unidade de Saúde da Ilha Terceira, em
fevereiro de 2021, pelo então secretário regional da Saúde e Desporto,
Clélio Meneses, do executivo PSD/CDS-PP/PPM.Já
antes, tinha sido presidente do conselho de administração do Centro de
Saúde de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira, entre 1996 e 2005.José Orlando da Rocha Barbeito nasceu a 22 de maio de 1961 na Praia da Vitória, na ilha Terceira.Licenciou-se
em medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de
Lisboa, em 1987, especializando-se em Medicina Geral e Familiar.O
parlamento açoriano aprovou também por unanimidade outro voto de
pesar, apresentado pelo PS, relativo à morte de Maria Madalena
Madureira, no dia 24 de dezembro de 2024, aos 79 anos.Maria
Madalena Madureira foi professora de Educação Física nas escolas dos
Arrifes, Lagoa e Laranjeiras e destacou-se como treinadora e fundadora
do Clube de Atletismo da Lagoa (CALAG).