Papa pede a 'secretas' que não persigam políticos e jornalistas ou religiosos
12 de dez. de 2025, 17:46
— Lusa/AO Online
O
norte-americano, nascido e registado nascido Robert Francis Prevost,
afirmou mesmo que "em diversos países, a Igreja (Católica) é vítima de
serviços de inteligência que agem com intenções maliciosas, restringindo
assim sua liberdade".O religioso, que
possui também cidadania peruana, fez estas declarações ao receber uma
delegação dos serviços secretos de Itália, afirmando que "esses riscos
devem sempre ser avaliados e exigem altos padrões morais, especialmente
para aqueles que se preparam para realizar" esse tipo de trabalho.Leão
XIV avisou que, com a chegada de novas tecnologias, “cada vez mais
avançadas”, há “maiores oportunidades, mas ao mesmo tempo” grande
exposição “a perigos constantes".“A troca
maciça e contínua de informação exige que sejamos vigilantes e críticos
em relação a diversas questões vitais: a distinção entre a verdade e as
notícias falsas, a exposição indevida da vida privada, a manipulação dos
mais vulneráveis, a lógica da chantagem e a incitação ao ódio e à
violência”, disse.Para o papa, “em certas
circunstâncias difíceis, quando o Bem comum parece mais importante do
que qualquer outra coisa, corremos o risco de esquecer essa exigência
ética e, portanto, nem sempre é fácil encontrar um equilíbrio”.Prevost
frisou ser " necessário estabelecer limites, baseados na dignidade
humana, e permanecer vigilante contra as tentações às quais um trabalho”
como o dos agentes secretos e garantir que "a proteção da segurança
nacional garanta sempre os direitos dos indivíduos, sua vida privada e
familiar, a liberdade de consciência e de informação, e o direito a um
julgamento justo".