Papa envia mensagem a Marcelo Rebelo de Sousa ao sobrevoar Portugal
23 de jan. de 2019, 17:48
— Lusa/AO Online
Num telegrama
destinado a Marcelo Rebelo de Sousa, o papa garantiu que os portugueses
estão sempre presentes nas suas orações e abençoou o povo português com
alegria e paz.Na
terça-feira, o Presidente da República disse esperar e desejar poder
ouvir “da boca do papa Francisco” no domingo, no Panamá, que as próximas
Jornadas Mundiais da Juventude, em 2022, se realizam em Lisboa.Marcelo
Rebelo de Sousa também se deslocará ao Panamá a convite do seu homólogo
panamiano Juan Carlos Varela e onde deverá estar entre 25 e 27 de
janeiro.O papa
Francisco está a caminho do Panamá, onde vai participar na Jornada
Mundial da Juventude (JMJ), percorrendo 9.500 quilómetros em 13 horas de
voo, desde o Vaticano.Na
sua viagem, Francisco sobrevoará França, Espanha, Portugal, Porto Rico,
a República Dominicana, as Antilhas Holandesas e a Colômbia.Nestas viagens o papa tem por hábito enviar mensagens aos países que sobrevoa. Segundo
a agência Ecclesia, ao deixar a Itália, o papa enviou também a sua
tradicional mensagem ao presidente italiano, referindo a Sergio
Matarella que partia “animado pelo vivo desejo de encontrar jovens
provenientes de todo o mundo, com a marca da fé e da esperança.Antes
de deixar a sua residência, na Casa Santa Marta, o pontífice
encontrou-se com um grupo de oito jovens refugiados, de várias
nacionalidades, atualmente acolhidos pelo Centro Pedro Arrupe, dos
Jesuítas, em Roma.A
chegada do papa ao aeroporto internacional de Tocumen está prevista às
16:30 locais (21:30 em Lisboa), com o acolhimento oficial pelo
presidente da República do Panamá, Juan Carlos Varela Rodríguez.Do
aeroporto, Francisco percorrerá 28 quilómetros até à Nunciatura
Apostólica, onde pernoitará durante os cinco dias de sua estada no país.Esta
é a terceira edição internacional das JMJ presidida pelo papa
Francisco, depois de Rio de Janeiro, em 2013, e de Cracóvia, em 2016.O único papa a ter visitado o Panamá, até hoje, foi João Paulo II, em março de 1983.A
organização da JMJ 2019 contabiliza, no arranque da iniciativa, mais de
100 mil peregrinos de 156 países, acompanhados por 480 bispos e conta
também com a participação de 300 portugueses de 12 dioceses e seis
congregações e movimentos (Salesianos, Caminho Neocatecumenal, Equipas
de Jovens de Nossa Senhora, Juventude Mariana Vicentina, Schoenstatt e
Focolares).A
delegação portuguesa inclui também 30 voluntários e seis bispos,
nomeadamente Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, Joaquim
Mendes, presidente da Comissão Episcopal do Laicado e Família e bispo
auxiliar de Lisboa, José Cordeiro, bispo de Bragança-Miranda, Manuel
Felício, bispo da Guarda, D. Nuno Almeida, bispo auxiliar de Braga e
Virgílio Antunes, bispo de Coimbra.Este
é o primeiro momento de encontro global dos jovens após o sínodo dos
bispos que lhes foi dedicado, em outubro de 2018, e no qual foi
reforçada a necessidade de continuar a caminhar com os jovens.Celebradas
todos os anos ao nível diocesano e com um intervalo periódico de dois
ou três anos, em diferentes partes do mundo, as jornadas foram criadas
pelo papa João Paulo II em 1985.