Autor: LUSA/AO Online
As sanções foram
anunciadas pelo Ministério de Economia e Finanças do Panamá, com base na
resolução 02-2018 que emite uma advertência às instituições públicas e
privadas do Panamá a limitar as operações económicas e financeiras aos
sancionados. A
resolução transforma o Panamá no primeiro país da América Central e do
Sul a emitir sanções contra funcionários de Caracas, depois dos EUA
(América do Norte). A
medida proíbe os panamianos de realizar transações comerciais ou
financeiras e ordena ainda que seja apurado se existem pessoas de outras
nacionalidades que possam atuar em representação dos venezuelanos
incluídos "na listagem de pessoas (naturais ou jurídicas) provenientes
da Venezuela, consideradas de alto risco em matéria de branqueamento de
capitais, financiamento do terrorismo e financiamento da proliferação de
armas de destruição massiva". Além
do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, as sanções incluem nomes de
figuras chave do chavismo, como Diosdado Cabello (tido como o número
dois do chavismo), Adán Chávez, irmão do falecido presidente Hugo Chávez
e a ex-ministra da Defesa, Carmen Meléndez. Também
o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, a presidente do
Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, o presidente do Supremo
Tribunal de Justiça, Maikel Moreno e a ministra dos assuntos
penitenciários, Iris Varela, entre outros.