PAN considera que 30 de janeiro permite que campanha não colida com Natal e Ano Novo
OE/Crise
4 de nov. de 2021, 21:41
— Lusa/AO Online
Reagindo nos Passos Perdidos, na
Assembleia da República, à mensagem do Presidente da República –
que hoje anunciou a dissolução da Assembleia da República e a
marcação de eleições para 30 de janeiro – Inês de Sousa Real
afirmou que a data “acautela” que a “campanha eleitoral não
colide com o Natal nem com o Ano Novo”.
“As pessoas precisam de ter alguma
normalidade dentro daquele que foi o contexto sanitário que o país
viveu, e ainda vive”, afirmou.
A dirigente do PAN salientou ainda que
a marcação de eleições para dia 30 de janeiro permite também
“que todos os partidos possam participar de forma democrática no
ato eleitoral, seja através daquela que é a sua campanha nas ruas,
seja dando a conhecer às pessoas os seus programas e também
envolvendo a participação dos cidadãos”.
Inês de Sousa Real afirmou que, desde
o primeiro momento, o PAN defendeu que a “convocação de eleições
e a eventual dissolução” do parlamento “deveriam acautelar dois
aspetos essenciais”: “por um lado, que os portugueses possam a
vir a ter um Orçamento do Estado o quanto antes”, por existir “uma
crise socioeconómica que não pode esperar por respostas”.
“Por outro lado, que teria que ser
dado tempo à Assembleia da República para concluir processos
legislativos que estavam em curso e são da maior importância, para
concluir também aquela que era necessariamente uma função
fiscalizadora e deliberativa deste órgão de soberania”, frisou.
Antevendo a campanha eleitoral, Sousa
Real disse que “o PAN não deixará de dizer presente” e defendeu
que o partido “tem marcado a diferença no combate às alterações
climáticas" e na "proteção ambiental”.
“E é fundamental garantir que
continuamos a ter uma rota não só de respostas àquela que é a
crise socioeconómica e de garantir o combate à pobreza, (…) mas
também em matéria ambiental e em matéria de proteção animal onde
o PAN tantas vezes vota sozinho e isoladamente”, referiu.
A porta-voz do PAN apelou ainda a que
pessoas correspondam à convocação das eleições com “uma forte
participação nas urnas”.
“O que temos a certeza absoluta é
que esta crise orçamental e política era algo que os portugueses
não desejavam, mas não deixaremos evidentemente de contribuir para
que as respostas e as soluções cheguem o mais breve possível”,
indicou.