Paços de Ferreira fora da UEFA apesar do empate

Taça UEFA

4 de out. de 2007, 21:53 — Lusa/AO

O Paços de Ferreira despediu-se hoje da sua primeira participação na Taça UEFA em futebol, apesar de ter alcançado um empate (0-0) no reduto dos holandeses do AZ Alkmaar, na segunda mão da primeira eliminatória da prova. No somatório das duas mãos, os holandeses venceram por 1-0, fruto do golo marcado por Pocognoli, aos 89 minutos do jogo da primeira mão, disputado no estádio do Bessa. O Paços de Ferreira tinha, na Holanda, a missão árdua de dar a volta ao resultado negativo da primeira mão e entrou no jogo disposto a isso, apesar de não ter os argumentos do adversário. O AZ Alkmaar jogou sempre num ritmo lento, mas, mesmo assim, conseguiu assustar mais o guarda-redes Peçanha do que as vezes que o Paços de Ferreira criou perigo na baliza contrária. Aos 10 minutos, o avançado Ari isolou-se, depois de um ressalto, e rematou para defesa de Peçanha, no primeiro lance de perigo do encontro. José Mota introduziu Renato Queirós na frente de ataque, como novidade nos titulares, mas o avançado nunca conseguiu furar a defensiva holandesa. O Paços de Ferreira ressentiu-se da falta de experiência em jogos europeus e foi sufocado pelo AZ nos últimos minutos da primeira parte. Aos 38 minutos, numa boa jogada de entendimento, Ari voltou a surgir isolado e rematou muito perto do poste da baliza de Peçanha. A um minuto do fim da etapa inicial, Edson, numa jogada individual, tentou sacudir a pressão e rematou para boa defesa de Waterman, no último lance de perigo da primeira parte. Na segunda metade, o jogo foi-se arrastando para conveniência do AZ e o Paços de Ferreira não revelou arte nem engenho para dar a volta ao rumo dos acontecimentos. José Mota só mexeu na equipa a 10 minutos do fim, num último impulso em busca da vitória, mas sem sucesso. O AZ, em contra-ataque, esteve novamente perto do golo, mas Peçanha salvou mais uma vez a sua equipa. O Paços de Ferreira despediu-se da sua primeira participação na Taça UEFA sem chegar à fase de grupos, com a sensação que podia ter feito mais.  José Mota arriscou tarde e pagou a factura da inexperiência da sua equipa, frente a um AZ descansado e que controlou sempre a eliminatória.