Autor: Arthur Melo
No encontro que era encarado como o reencontro da equipa com as vitórias, mais uma vez o conjunto de Francisco Agatão - que para além das lesões, que continuam a suceder-se, vê-se também privado de outros dois atletas por expulsão - voltou a fraquejar e demonstrar que, mentalmente, é débil.
O Penalva, que se encontra no fundo da tabela classificativa, estava perfeitamente ao alcance dos fabris que nos últimos meses se têm visto a braços com diversas lesões no grupo e, os que restam, teimam em não explanar a qualidade que a equipa possui.
Ao Operário, no encontro de ontem, de tudo um pouco aconteceu.
Aos 19 minutos Cordeiro saiu lesionado, o mesmo acontecendo com James aos 84.
Aos 52 minutos Hugo Grilo desperdiçou uma grande penalidade - permitindo a defesa de Nuno - a castigar desvio com a mão de Paulo Listra na área.
Aos 58, numa grande penalidade duvidosa (quem cortou com a mão dentro da área?) assinalada pelo árbitro, Fabrício ainda acalentou o sonho de Natal lagoense mas, o brasileiro, estava em dia não, atendendo a que exagerou, em demasia, nos protestos com Luís Estrela, o que originou a sua expulsão aos 76 minutos.
A partir desta altura, o Operário desapareceu do jogo, o Penalva acreditou e chegou à igualdade aos 86 minutos por intermédio de Rogério, que aproveitou da melhor forma mais um erro defensivo num lance de bola parada.
Até final, os viseenses quase chegavam à vitória e ainda ficaram a reclamar uma grande penalidade - árbitro assinalou livre fora da área - numa falta que ditou a expulsão de Ricardo Santos por acumulação.
O ponto extraído da igualdade a duas bolas acaba por ser um prémio lisonjeiro para um Operário que esta época tem sido uma sombra de si próprio.