Operação 'CashBall' com sete arguidos constituidos
18 de mai. de 2018, 14:55
— Lusa/AO online
Numa resposta enviada à Lusa, a PGR refere que “a designada Operação CashBall tem sete arguidos constituídos”.Esta
operação tinha até ao momento quatro arguidos, designadamente o diretor
para o futebol do Sporting, André Geraldes, e os empresários Paulo
Silva e João Gonçalves, além de Gonçalo Rodrigues, igualmente
funcionário do clube 'leonino'.André
Geraldes ficou, na quinta-feira, em liberdade mediante pagamento de
caução de 60 mil euros, tendo ficado impedido de exercer funções
desportivas, bem como de contactar os restantes arguidos.Na
quarta-feira, após buscas na SAD do Sporting, a Polícia Judiciária (PJ)
deteve André Geraldes, os empresários Paulo Silva e João Gonçalves e
Gonçalo Rodrigues.Os
representantes de João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues disseram aos
jornalistas que os seus constituintes também ficaram proibidos de
exercer funções desportivas e de contactar os restantes arguidos.Já
Paulo Silva, alegado intermediário na tentativa de aliciamentos de
jogadores adversários para tentar favorecer o Sporting, também proibido
de falar com os outros arguidos, ficou impedido de prestar declarações à
comunicação social.Numa
entrevista ao jornal Correio da Manhã, publicada na terça-feira, Paulo
Silva confessava ter alinhado num esquema de corrupção, subornando
árbitros para favorecer o Sporting no campeonato nacional de andebol de
2016/17, no qual os 'leões' se sagraram campeões. No
dia seguinte, a Polícia Judiciária deu conta de buscas na SAD do
Sporting, a que se seguiram as quatro detenções, confirmando-se o
alargamento das investigações à esfera do futebol, envolvendo vários
jogos da I Liga, em que alegadamente houve tentativa de favorecer a
equipa lisboeta.