Open dos Estados Unidos terá lotação máxima e Wimbledon pelo menos metade da capacidade
18 de jun. de 2021, 11:44
— Lusa/AO Online
O
anúncio foi feito pela federação norte-americana de ténis (USTA) e, a
confirmar-se, será o único torneio do Grand Slam a abrir as portas ao
máximo de pessoas possível e o primeiro desde o início da pandemia
provocada pela covid-19.Depois das
limitações impostas pelas autoridades governamentais e de ter encerrado
as portas ao público, em 2020, o Open dos Estados Unidos, que terá lugar
em Flushing Meadows, entre 30 de agosto e 12 de setembro, vai colocar
os bilhetes à venda em 15 de julho.“Embora
tenhamos ficado orgulhosos por fazer o torneio em 2020, sentimos falta
dos nossos adeptos, pois eles fazem do Open dos Estados Unidos uma
experiência diferente de todas as outras”, defendeu o diretor geral da
USTA, Mike Dowse.Já Wimbledon, disputado
na relva londrina, entre 28 de junho e 11 de julho, tem previsto acolher
metade da capacidade habitual nas primeiras fases do torneio, uma
medida que a organização espera ver alargada na fase final da prova.“Estamos
encantados por puder organizar o torneio, no mínimo, com 50% de
público, no âmbito do Programa Governamental de Pesquisa de Eventos, e
agradecemos a todos os que trabalham em estreita colaboração com o
Governo, os organismos de saúde pública, a Merton e à nossa própria
equipa”, comentou Sally Bolton, diretor executivo do All England Lawn
Tennis Club.Já o secretário da cultura
britânico, Oliver Dowden, avançou que Inglaterra será “o primeiro país
do mundo com condições para voltar a ter um torneio do Grand Slam com a
lotação máxima”, um objetivo da organização para as meias-finais e
finais das competições masculina e feminina.“Teremos
essa possibilidade graças ao sucesso da vacina e de tudo aquilo que já
aprendemos com o Programa de Pesquisa de Eventos”, justificou o
governante.