‘Onze’ ideal do torneio dominado por campeã Itália e sem portugueses
Euro2020
13 de jul. de 2021, 11:54
— Lusa/AO Online
Dezasseis
observadores técnicos do organismo regulador do futebol europeu
escolheram os italianos Gianluigi Donnarumma, Leonardo Bonucci, Leonardo
Spinazzola, Jorginho e Federico Chiesa, os ingleses Kyle Walker, Harry
Maguire e Raheem Sterling, os dinamarqueses Pierre-Emile Hojbjerg, o
espanhol Pedri e o belga Romelu Lukaku.De
fora ficou o avançado português Cristiano Ronaldo, integrado na
formação ideal dos torneios de 2008, 2012 e 2016 e no melhor ‘onze’ de
sempre dos Europeus, mesmo que tenha sobressaído pela segunda vez como
‘artilheiro’ de uma edição, com cinco golos, repetindo o feito de 2012,
também com companhia, desta vez do checo Patrik Schick.O
galardão foi entregue ao ‘capitão’ da equipa das ‘quinas’, até porque
também somou uma assistência para golo - primeiro critério de desempate
-, e menos minutos jogados.Com
a ‘mão cheia’ de tentos no Euro2020, o dianteiro dos italianos da
Juventus destacou-se na liderança dos marcadores da história dos
Europeus, ao passar a somar 14 golos, mais cinco do que o francês Michel
Platini, autor dos seus nove tentos no Euro1984.Disposto
num 4-3-3, o ‘onze’ ideal do Euro2020 alinharia com Gianluigi
Donnarumma na baliza, Kyle Walker, Leonardo Bonucci, Harry Maguire e
Leonardo Spinazzola no quarteto defensivo, enquanto os médios Jorginho,
Pierre-Emile Hojbjerg e Pedri suportam um trio atacante composto por
Federico Chiesa, Raheem Sterling e Romelu Lukaku.Gianluigi
Donnarumma foi o primeiro guarda-redes a conquistar o prémio de melhor
jogador da competição, ao sofrer quatro golos em sete jogos e contribuir
para o sucesso italiano nos desempates por penáltis com Espanha, nas
‘meias’, e Inglaterra, na final.Para
suceder ao francês Antoine Griezmann, o guardião do AC Milan nas
últimas épocas também pulverizou um recorde de imbatibilidade da
‘squadra azzurra’, ao manter a sua baliza a zeros por 1.168 minutos
consecutivos, à frente dos 1.143 minutos de Dino Zoff.Já
o médio Pedri, de 18 anos, foi eleito o melhor futebolista jovem,
depois de ter ajudado a Espanha a atingir as meias-finais, sucedendo na
galeria de vencedores do prémio a Renato Sanches, que o conquistou em
2016, quando Portugal se sagrou campeão.A
16.ª edição do Europeu decorreu desde 11 de junho, em 11 cidades, de 11
países diferentes, e terminou com o segundo cetro da Itália 53 anos
depois, ao vencer a anfitriã Inglaterra por 3-2, nas grandes
penalidades, após 1-1 nos 120 minutos, em Londres.