OMS recomenda segundo reforço vacinal para grupos de risco
Covid-19
18 de ago. de 2022, 16:29
— Lusa/AO Online
Esses grupos
incluem os idosos, cabendo a cada país definir a partir de que idade, as
pessoas com imunossupressão e todos os adultos com doenças crónicas,
bem como grávidas e profissionais de saúde.Numa
conferência de imprensa com o grupo consultivo estratégico de
especialistas em imunização, foi explicado que o intervalo ideal entre a
primeira e a segunda dose de reforço é de quatro a seis meses, o mesmo
período a partir do qual se concluiu que a eficácia das vacinas contra a
covid-19 começa a diminuir.Se esse prazo for ultrapassado, o novo reforço deve ser administrado tão cedo quanto possível.De
acordo com a avaliação feita pelo grupo de especialistas à eficácia das
vacinas da Pfizer e da Moderna, as crianças e jovens estão entre os
grupos menos prioritários, por serem menos vulneráveis a doença grave.Joachim
Hombach, da OMS e do grupo consultivo, disse também que é ainda incerto
se os especialistas vão ou não recomendar o reforço vacinal da
população em geral ou uma combinação de vacinas especifica para a
variante Ómicron.Em Portugal, o processo
de administração da segunda dose de reforço (quarta dose) arrancou em 16
de maio, abrangendo pessoas com 80 ou mais anos e todos os residentes
em Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI). A
administração dessa segunda dose de reforço insere-se na estratégia de
melhoria da proteção da população mais vulnerável e, segundo a
Direção-Geral da Saúde (DGS), no final de julho já tinham sido vacinadas
com essa nova dose mais de 400 mil pessoas.Na
mesma conferência de imprensa, a OMS indicou também que na semana
passada se registaram cerca de 5,4 milhões de novos casos de infeção
pelo SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, uma redução de 24% face à
semana anterior, com destaque para África e Europa, onde a redução foi
de quase 40%.O número de mortes em todo o mundo caiu, em média, 6%, apesar de se registar um aumento em algumas zonas da Ásia.